SEGURANÇA

Só 22% dos coletes da GM estão na validade

Grupo denuncia que das 128 unidades, 100 estão vencidas desde abril

Daniel de Camargo
17/08/2018 às 07:17.
Atualizado em 23/04/2022 às 05:03
Agentes exibiram equipamentos de segurança com data de vencimento (Thomaz Marostegan)

Agentes exibiram equipamentos de segurança com data de vencimento (Thomaz Marostegan)

Guardas Municipais e vereadores foram até a Prefeitura de Vinhedo, na manhã de ontem, cobrar uma atitude referente aos coletes à prova de balas dos agentes. Das 128 unidades disponibilizadas ao efetivo, 100 estão fora do prazo de validade desde abril deste ano, ou seja, a corporação atua com cerca de 22% dos equipamentos de proteção. Nessa condição, o equipamento de proteção é ineficiente caso algum agente da GM seja alvejado por um tiro. A comitiva, entretanto, não obteve êxito, porque o prefeito Jaime Cruz (PSDB) não estava no Paço Municipal. Para o vereador Carlos Florentino (PV), que também integra a corporação, a situação chegou a esse ponto, devido ao descaso do chefe do Executivo e do secretário de Transportes e Defesa Social, Junior Vendemiatti. “Estamos pedindo a troca dos coletes muito antes deles terem vencido. Ambos alegam que a burocracia está travando a compra”, afirmou Florentino. Segundo ele, os guardas trabalharam normalmente até terça, apesar da apreensão por não se sentirem protegidos. Contudo, desde anteontem, 40% do efetivo do turno está permanecendo na base, segundo o vereador. Isso, porque na última sexta, dois agentes foram alvo de bandidos em uma perseguição no Bairro do Capela. “Os meliantes dispararam contra a viatura. Mas, Graças a Deus não acertaram nenhum deles”, revela Florentino, completando que o episódio agravou a situação tomar uma proporção muito grande. “Normalmente, trabalhamos com 11 viaturas nas ruas durante o dia”, disse, explicando que ontem, havia apenas quatro realizando o patrulhamento.

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