manifestação

Sindicais levam luto e luta ao Largo do Rosário

Ato, coordenado pelo País, reivindica manutenção de empregos

Francisco Lima Neto
06/08/2020 às 11:03.
Atualizado em 28/03/2022 às 19:32
Funcionários dos Correios e Telegráfos, entre outras categorias, integram campanha pela vida e trabalho (Wagner Souza/AAN)

Funcionários dos Correios e Telegráfos, entre outras categorias, integram campanha pela vida e trabalho (Wagner Souza/AAN)

Campinas terá manifestação amanhã pela marca de 100 mil mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus, que deve ser atingida nesta semana, e contra o governo federal. O ato em Campinas faz parte de um movimento nacional, com o tema Dia Nacional de Luto e Luta em que centrais sindicais e movimentos sociais programam ações coordenadas em tos o País em protesto contra a política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia. Além do luto pelas mortes, o movimento luta em defesa da vida e dos empregos, que estão sendo perdidos na crise. A mobilização faz parte da Campanha Fora Bolsonaro, que defende uma Quarentena Geral por 30 dias com garantia de renda digna para todos os trabalhadores e pequenos proprietários, proibição de demissões e suspensão do pagamento da Dívida Pública. De acordo com Adriana Stella, da coordenação nacional da CSP-Conlutas e membro da direção nacional da Federação Nacional das Universidades Públicas do País, no final da tarde, um grupo vai se reunir no Largo do Rosário com faixas, cartazes, imagens, cruzes e velas em homenagem aos 100 mil mortos pela Covid-19. "Além disso, ao longo do dia, em horários diversos, ocorrerão assembleias e paralisação de 100 minutos nas fábricas de Campinas e região em luto por essas 100 mil pessoas.” Ainda segundo ela, o ato no Largo do Rosário não deve contar com muita gente por não se tratar de convocação e porque a divulgação não está sendo ampla para não gerar aglomerações, em respeito ao isolamento social. Segundo a organização, em São Paulo e cidades da região metropolitana e Interior paulista, estão sendo programadas ações pelos metalúrgicos de São José dos Campos (SP), dos trabalhadores do Sintusp, no Hospital Universitário da USP, dos trabalhadores do Judiciário Estadual e Federal, dos trabalhadores dos Correios, entre outros. Pelo País, haverá também protestos dos trabalhadores da Saúde, petroleiros, bancários, trabalhadores da Educação, servidores públicos e outras categorias filiadas à Central. A mobilização reúne todas as centrais (CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, Intersindical -Instrumento de Luta, CGTB e Pública), partidos políticos, organizações da sociedade civil e personalidades.

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