O cruzamento das ruas Primeiro de Março com a Pedro Anderson é alvo de queixas quanto a sinalização deficiente e o número de acidentes no local
A dinâmica dos acontecimentos é sempre a mesma, motoristas e motoqueiros que trafegam pela Pedro Anderson não observam atentamente a placa de Pare ( César Rodrigues/ AAN)
Moradores e comerciantes estabelecidos próximos ao cruzamento das ruas Primeiro de Março com a Pedro Anderson, no bairro Nossa Senhora Auxiliadora, se queixam que a sinalização deficiente vem provocando vários acidentes no local. A dinâmica dos acontecimentos é sempre a mesma, motoristas e motoqueiros que trafegam pela Pedro Anderson não observam atentamente uma placa de Pare fixada num poste da esquina, entram em alta velocidade e acabam colidindo com os veículos que descem a Primeiro de Março, que têm a preferência. “É muito perigoso esse cruzamento, na última segunda-feira mesmo eu socorri um motoqueiro que sofreu fratura exposta ao bater sua moto num carro”, disse o comerciante Renzo Piccoli, de 58 anos, que tem uma garagem de veículos na esquina do trecho. Piccoli contou contabilizou 15 acidentes no mês passado na via, fora outras situações de risco como freadas bruscas. O comerciante protocolou requerimentos na Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec) pedindo reforço na sinalização de solo (quase apagada) e até a instalação de um semáforo. “Não obtivemos resposta”, critica.O seu sócio, Rodolfo Moreira Lopes, de 34 anos, disse que por causa dos riscos não deixa carros de clientes estacionados próximos ao cruzamento e que, recentemente, um automóvel envolvido numa batida atingiu a porta de uma escola infantil particular no local. “Aqui tem muitas crianças, sorte que é período de férias e elas não estão estudando senão poderia ter acontecido uma tragédia”, alertou. As críticas feitas pelos donos da garagem de veículos foram corroboradas pela nutricionista Amanda Melo, de 22 anos, moradora de um prédio vizinho à esquina. “Escuto freadas bruscas toda hora aqui. Nem faixa de pedestres existe”.Em nota, a Emdec informou que a “solicitação foi encaminhada ao Departamento de Implantação de Sinalização, para vistoria e revitalização da sinalização.” Em 2013, a Emdec registrou seis acidentes sem vítimas no cruzamento.