Servidores públicos entram em greve em Sumaré

A greve dos servidores públicos de Sumaré, iniciada anteontem, teve ontem o primeiro dia útil de paralisações. Eles pedem reposição salarial de 6,97%. A expectativa do Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré (Sindissu) é de adesão de 1,3 mil trabalhadores, o que representa 80% da categoria, mas nenhum balanço foi informado ontem.

Questionada sobre as reivindicações dos trabalhadores, a Prefeitura também não divulgou números da greve. Informou apenas que os serviços públicos não foram afetados e que a adesão foi pequena, de aproximadamente cem servidores.

A Prefeitura ofereceu 3% de reajuste, o que motivou uma manifestação ontem, em frente ao Paço Municipal. A Rua Dom Barreto chegou a ficar interditada por causa da passeata, que atraiu cerca de 500 pessoas, número inferior ao esperado.

O sindicato garante que quer apenas corrigir a defasagem salarial. Para a entidade, a Administração está sendo omissa às reivindicações ao oferecer apenas 3%. O Sindissu informou que a paralisação foi a última alternativa encontrada para conseguir o reajuste. A categoria declarou que “mesmo com salários parcelados, pagamento atrasado de férias e do 13º salário, evitou a greve”, mas os trabalhadores alegam que não tiveram resposta da Prefeitura às reivindicações, por isso decidiram cruzar os braços. Segundo o sindicato, a última greve dos servidores em Sumaré ocorreu em 1994.