Votação ocorre em 21 pontos; eleição definirá a nova diretoria para os próximos quatro anos
Movimentação de eleitores e participantes do pleito na sede do Sindicato dos Servidores Municipais (Dominique Torquato/ AAN)
A eleição para a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campinas começou movimentada ontem, com 1.744 votos, próximo do quórum necessário para validar o resultado, que é de 2.072. Segundo pessoas ligadas às três chapas que disputam o comando do sindicato, o dia foi tranquilo, sem denúncias de fraudes ou discussões entre os concorrentes. Apesar disso, há relatos de provocações entre os servidores.
A votação termina hoje e nos bastidores a expectativa é de que os ânimos estejam mais acirrados. A eleição definirá a nova diretoria para os próximos quatro anos.
Na manhã de ontem, a movimentação na Rua Joaquim Novaes, no Cambuí, começou cedo. Logo no início do dia, por volta das 5h30, mais de 200 pessoas ligadas às três chapas concorrentes se aglomeraram para acompanhar a distribuição das urnas. Elas começaram a ser distribuídas nos locais de votação pouco depois das 6h.
Entre os pontos principais da eleição estão o Hospital Dr. Mário Gatti, o Paço Municipal e a sede do sindicato. Uma viatura da Polícia Militar (PM) fez uma ronda nos locais onde ocorriam a votação para garantir a segurança dos participantes.
A disputa conta com três chapas. A primeira delas é composta pelos atuais dirigentes e ligada ao PSB, do prefeito Jonas Donizette (PSB), que nomeou o ex-diretor do sindicato Marionaldo Maciel para comandar a Secretaria de Recursos Humanos. As outras duas chapas de oposição são integradas por militantes do PT e PSOL.
A previsão é que a apuração dos votos, hoje, comece após as 21h, quando a última urna, que está instalada no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, será fechada. A contagem deve se estender ao longo da noite.
Ao todo, são 21 urnas espalhadas por vários pontos da cidade.