Os servidores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciaram uma greve, na manhã desta quinta-feira (6), para reivindicar reajuste de 8%
Os servidores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciaram uma greve, na manhã desta quinta-feira (6), para reivindicar reajuste de 8% nos salários e um plano de recomposição de perdas estimadas em 15,9%, desde maio e 2015. Os grevistas iniciaram a mobilização com ato em frente ao prédio da reitoria e reuniões nos departamentos da universidade. O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp aprovou em sessão extraordinária na última terça-feira (4) o reajuste de 2,2% a partir de 1º de maio nos salários dos servidores técnico administrativos e docentes. O reajuste referente a maio será pago em julho, junto com o salário de junho. O reajuste corresponde à proposta feita pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) ao Fórum das Seis em reunião realizada em 27 de maio último. No entanto, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), os servidores não concordam o índice de reajuste. Na Unicamp, a Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP), em reunião realizada no dia 31 de maio, manifestou parecer favorável ao reajuste de 2,2%, mas destacou que no cenário de arrecadação de ICMS no Estado de São Paulo no valor de R$ 108,2 bilhões o déficit orçamentário será de R$ 221,7 milhões. Em um outro cenário de arrecadação de R$ 107 bilhões, o déficit será ainda maior, R$ 248,1 milhões.