reunião extraordinária

Secretários de Educação discutirão volta às aulas

Pedido de reunião extraordinária foi feito junto ao Conselho

Da Agência Anhanguera
correiopontocom@rac.com.br
12/08/2020 às 08:03.
Atualizado em 28/03/2022 às 19:04

Jonas anuncia que poderá começar a aplicar multas (Divulgação)

Secretários de Educação da Região Metropolitana de Campinas (RMC) protocolaram ontem no Conselho de Desenvolvimento pedido de reunião extraordinária para discutir o retorno às aulas e debater as principais preocupações do setor para esse retorno. O Plano SP de retomada gradual das atividades prevê o retorno presencial a partir de 7 de outubro, mas deixou para os prefeitos a decisão de reabrir as escolas a partir de 8 de setembro apenas para atividades de reforço escolar, recuperação e atividades opcionais para as regiões que, até lá, estiverem há mais de 28 dias na fase amarela do plano. A região de saúde de Campinas, com 42 cidades, entrou na fase amarela no sábado e, se permanecer nela, terá de condições para o retorno em 8 de setembro, dentro dos critérios do governo do Estado. Mas os prefeitos não estão certos de que terão condições de garantir a segurança dos alunos, especialmente as crianças da educação infantil (creches e pré-escolas). O prefeito Jonas Donizette (PSB) já afirmou que Campinas só terá aulas presenciais quando houver total confiança na proteção da saúde das crianças. Antes de tomar uma decisão, disse, quer ouvir os maiores interessados no assunto, como a comunidade escolar, professores e pais, conselho de educação. Os secretários de educação da região apontam várias fragilidades para o retorno, como, por exemplo, recursos para comprar equipamentos de proteção individual para professores e funcionários. Além disso, haverá problemas de pessoal, porque 30% dos funcionários estão nos grupos de risco e não voltariam ao trabalho. Há escolas, segundo a coordenadora da Câmara Temática, Claudicir Picolo, que relataram que metade das merendeiras não volta ao trabalho. Há consenso entre os secretários de que a faixa de até cinco anos é complexa para qualquer modelo de retorno às aulas. A principal preocupação é porque elas têm comportamento de risco: brincam, trocam brinquedos, se abraçam. O governo Estado firmou que a decisão de retorno às aulas ou não a partir de 8 de outubro será dos prefeitos. A Secretaria estadual de Educação informou que caberá aos municípios conversar com pais, professores e a direção das escolas para definir se há condições de retomar as aulas presenciais ou não. Com o adiamento das aulas em todo o Estado, foram acrescentados limites de presença de alunos conforme a série. Ensino Infantil e Ensino Fundamental estão limitados a 35% das turmas nos seus anos iniciais. No Ensino Médio e os anos finais do Ensino Fundamental o limite é de 20% dos alunos. Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, a alteração visa priorizar estudantes em situação vulnerável e aqueles com mais dificuldade de aprendizado.

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