SUMARÉ

Secretaria de Inclusão Social é acusada de explorar patrulheiro

Pai de adolescente de 16 anos acusa a Prefeitura de fazer o seu filho realizar serviços braçais

Felipe Tonon
13/09/2013 às 06:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:33

O pai de um adolescente de 16 anos acusa a Secretaria de Inclusão Social de Sumaré de fazer o filho, que atuava como patrulheiro, realizar serviços braçais. Os patrulheiros de Sumaré, conhecidos também por guardinhas, estudam no Instituto de Promoção do Menor, que encaminha jovens ao primeiro emprego. Manasssés de Oliveira, de 38 anos, disse que o filho estudou e foi contratado para atuar no setor administrativo da Prefeitura, mas passou uma tarde descarregando um caminhão de alimentos e fez entregas em escolas. A Prefeitura negou qualquer irregularidade. O jovem começou a trabalhar no início desta semana, junto com um amigo. “Eles foram destinados a descarregar um caminhão com verduras e legumes que tinha chegado da Ceasa”, relatou. “Eles foram treinados para trabalhar na área administrativa. O moleque chegou moído, cansado. Estava sujo, parecia que ele estava trabalhando na roça.” Manassés já procurou um advogado e disse que pretende processar a Prefeitura. Em nota, a Secretaria de Inclusão Social de Sumaré negou as denúncias e disse que os jovens realizaram um trabalho voluntário. “A tarefa foi totalmente eventual, não se tratando de ‘atividade de rotina’ dos patrulheiros”, informou. Apesar de afirmar ser legal, a Prefeitura disse que a permissão para adesão voluntária não será dada novamente aos jovens patrulheiros. O guardinha não trabalha mais no local.

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