SAÚDE

SBIM lança campanha 'Quem Vacina não Vacila'

Com influenciadores digitais e postagem nas redes sociais, Sociedade de Imunização busca público-alvo adolescente

Agência Brasil
03/01/2021 às 09:17.
Atualizado em 22/03/2022 às 14:03
Calendário nacional e gratuito traz doses contra HPV, meningocócica ACWY, que previne a meningite, e a DT  (Marcelo Camargo/Agência Brasil )

Calendário nacional e gratuito traz doses contra HPV, meningocócica ACWY, que previne a meningite, e a DT (Marcelo Camargo/Agência Brasil )

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou no útlimo mês a campanha Quem Vacina Não Vacila, para reforçar a importância de se cumprir o calendário de vacinação dos adolescentes. Com a participação de influenciadores digitais e postagem nas redes sociais e internet, a ação destaca o papel da vacinação na proteção individual dos adolescentes e na saúde coletiva, já que um adolescente imunizado também protege pessoas de outras idades contra doenças infecciosas.

O calendário de vacinação para adolescentes do Ministério da Saúde recomenda a vacina contra o HPV; a vacina meningocócica ACWY, que previne a meningite; e a vacina DT (dupla adulto), contra difteria e tétano. Também é preciso conferir se vacinas como a da hepatite B e a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) estão em dia, além das doses de reforço previstas para outras vacinas.

O presidente da SBIm, Juarez Cunha, lembra que as coberturas vacinas já estavam em queda no país, e que a situação se agravou com a pandemia da covid-19.

“[A adolescência] É uma faixa etária em que temos várias vacinas recomendadas e disponíveis, mas com certeza subutilizadas”, disse Cunha no lançamento da campanha.

Além dos adolescentes, a ação pretende atingir educadores, responsáveis, profissionais de saúde e difusores de informação.

A campanha tem apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

A chefe da área de Saúde e HIV do Unicef no Brasil, Cristina Albuquerque, avalia que o esforço de disseminar informação é importante porque uma das principais demandas da população é entender melhor os efeitos adversos previstos na vacinação e saber como proceder nesses episódios, que são considerados raros.

“A gente sabe que não é só no quesito da imunização. O adolescente não vai na unidade de saúde fazer prevenção, porque ele acha que não adoece. Ele tem aquele pensamento mágico de que é um super-herói", disse, ressaltando ser importante mobilizar os próprios adolescentes a motivarem seus amigos a se vacinar.

“Quem motiva um adolescente é outro adolescente empoderado”, disse Cristina Albuquerque.

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