CUIDADO REDOBRADO

Saúde destaca 18 bairros com alto risco de dengue

Todas as regiões de Campinas aparecem na lista divulgada pela Secretaria

Da Redação
18/04/2025 às 12:30.
Atualizado em 18/04/2025 às 14:37

Além do trabalho das equipes de combate à dengue da Prefeitura, população pode contribuir no combate à doença destinando corretamente os resíduos e evitando acúmulo de água em objetos, como latas, pneus e vasos de plantas (Kamá Ribeiro)

A Secretaria de Saúde de Campinas incluiu 18 bairros no novo Alerta Arboviroses Campinas, indicando os locais que estão com alto risco de transmissão da doença. A região Sudoeste é a que aparece mais frequentemente na nova relação, com o alerta para as áreas do entorno do Residencial São José, Residencial Campina Verde, Jardim Marajó e Jardim Rosário. Na Leste, estão na lista o Parque dos Pomares, Fazenda Santa Cândida e Mansões Santo Antônio. São três bairros na região Noroeste: Conjunto Habitacional Parque da Floresta, Conjunto Residencial Parque São Bento e Jardim Florence 1.

Por fim, Ponte Preta e Jardim Leonor (ambos da região Suleste); Jardim São Marcos, Jardim Eulina e Vila Santa Isabel (Norte) e Jardim Campo Belo, Jardim Fernanda 1 e Jardim Fernanda 2 (Sul) também estão com alto risco de transmissão. Entre 1º de janeiro e 16 de abril deste ano foram confirmados 21.672 casos de dengue em Campinas. Três pessoas morreram em decorrência da doença em 2025.

O objetivo do alerta é estimular a população a intensificar a verificação de criadouros em casa, orientar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e reforçar a comunicação com moradores das áreas que passam a receber ações intensificadas para eliminar criadouros. As orientações valem para toda cidade, incluindo bairros listados na semana anterior e que não aparecem nesta edição.

A Saúde considera uma série de indicadores para elaborar o material, como incidência de casos, eventual registro de nova transmissão, necessidade de reforçar trabalhos por causa de imóveis sem acesso, densidade populacional, e a comunicação sobre ações dos agentes. O alerta também se aplica aos bairros menores que estão no entorno das regiões indicadas no material.

A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença, mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias e o pratinho deve ser retirado, ou limpo com bucha, água e sabão a cada sete dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

No ano passado, 52% dos espaços deixaram de ser trabalhados por estarem fechados, desocupados ou até mesmo em razão de recusa dos moradores aos agentes no ano passado. Em 2022 e 2023 os percentuais foram, respectivamente, de 48% e 49%.

As visitas são feitas, principalmente, por funcionários da empresa Impacto Controle de Pragas. Os funcionários usam camiseta laranja com gola careca e logo da empresa silkado, enquanto o líder da equipe veste blusa verde com as mesmas características. Todos usam calça cinza e têm crachá de identificação. Já voluntários de mutirões usam colete na cor laranja com a identificação e a frase “Campinas contra o mosquito”.

Dúvidas sobre a identidade dos participantes podem ser esclarecidas pelo telefone 156 (de segunda a sexta) ou com a Defesa Civil pelo telefone 199 (fins de semana e feriados).

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