Secretaria, por meio da UVZ, firmou parcerias sobre espaços na Mata Santa Genebra e no Bosque dos Jequitibás para aprimorar a vigilância e evitar descarte inadequado dos animais
Setor veterinário do bosque dos Jequitibás (Fernanda Sunega)
A Secretaria de Saúde de Campinas criou dois pontos para receber morcegos mortos que não tiveram contato com pessoas ou animais domésticos (cães e gatos) com objetivo de aprimorar a vigilância e prevenção à raiva, e evitar descarte inadequado.
As estruturas definidas após parcerias ficam na Mata Santa Genebra e no Bosque dos Jequitibás, pontos considerados estratégicos pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) para entrega.
ORIENTAÇÕES
A pessoa, ao encontrar um morcego com ou sem vida, não deve encostar nele.
O animal morto deve ser colocado em recipiente com tampa ou sacola plástica, com cuidados para evitar contato direto, e seja levado aos pontos para recepção.
Vale destacar que a possível indicação é feita após a UVZ ser acionada sobre a ocorrência.
A instituição mantém o trabalho de recolhimento dos morcegos vivos ou mortos, com atenção para comportamentos suspeitos, quando necessário ou se a pessoa não se sentir segura no momento de recolhimento dos animais sem vida.
COMO TIRAR DÚVIDAS E PEDIR APOIO?
A UVZ atende de segunda a sexta-feira pelo telefone (19) 2515-7044. Já nos demais períodos, o contato deve ser realizado com a Defesa Civil, pelo número 199.
COMO FUNCIONAM OS PONTOS?
A abertura dos pontos de recolhimento permite elevar e agilizar a vigilância pela UVZ, assim como facilitar a entrega de morcegos encontrados sem vida para a população.
Mata Santa Genebra (Fundação José Pedro de Oliveira)
Endereço: Rua Mata Atlântica, 447, Bosque de Barão Geraldo
Horário: segunda a sexta-feira, das 9h às 16h
Bosque dos Jequitibás
Endereço: Rua Pedro Álvares Cabral, 425 (Setor Veterinário)
Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 12h
ENTENDA
A raiva é uma doença viral que acomete mamíferos, incluindo seres humanos. É transmitida pela saliva de animais contaminados, como cães, gatos, morcegos, macacos, gambás, bois e cabras. O vírus chega ao sistema nervoso através de mordidas, arranhaduras ou lambeduras de feridas.
Em caso de morcegos, o contato direto, portanto, pegar ou encostar no animal, também pode ser uma forma de contaminação. Além da vacinação de cães e gatos contra a raiva e a conscientização da população para que não encostem em animais silvestres, o Programa de Vigilância e Controle da Raiva também atua no recolhimento de morcegos mortos ou que tenham comportamento suspeito (voando durante o dia, expostos à luz, agressivos ou desorientados).
Após essa etapa, os animais são identificados e enviados ao Instituto Pasteur para pesquisa do vírus da raiva.
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