infraestrutura

Saúde ajusta parcerias para centro de sangue

Construção, estimada em R$ 1,3 mi, será ao lado do Mário Gatti

Maria Teresa Costa
21/07/2020 às 07:52.
Atualizado em 28/03/2022 às 22:06
Segundo o secretário, Carmino de Souza, as doações caíram 50% neste período de pandemia em todo o País (Divulgação)

Segundo o secretário, Carmino de Souza, as doações caíram 50% neste período de pandemia em todo o País (Divulgação)

Campinas planeja a construção de um grande centro de coleta de sangue, em terreno ao lado do Hospital Municipal Mário Gatti, para abastecer os hospitais públicos. O projeto, segundo o secretário de Saúde, Carmino de Souza, foi feito em parceria com o Hemocentro da Unicamp, e tem custo estimado em R$ 1,3 milhão. A implantação, disse, ainda depende da adesão de parceiros para o custeio da unidade que poderá também atender hospitais filantrópicos. Um centro de coleta, segundo ele, já existe dentro do Mário Gatti, mas que funciona em uma área provisória. O local escolhido para a construção levou em conta a proximidade com o hospital municipal e também porque é uma região de grande trânsito de pessoas. Os hospitais públicos de Campinas são abastecidos com as doações de sangue coletadas no Hemocentro da Unicamp e no posto do Mário Gatti. As duas unidades estão enfrentando queda nas doações - uma das causas é a pandemia do novo coronavírus, que tem afastado doadores pelo isolamento social e também por receio de se infectarem. De acordo com Carmino, as doações de sangue têm períodos de sazonalidade - um inverno mais rigoroso, o Natal, Ano Novo, Carnaval fazem cair as doações. No Brasil, disse, as doações caíram 50% neste período de pandemia. Para ser um doador, a pessoa deve ter entre 16 e os 69 anos, apresentar boas condições físicas e de saúde, pesar mais de 50 quilos e não estar fazendo uso de medicações que possam afetar o receptor, como por exemplo, o diabético que faz uso de insulina, epilépticos em uso de medicações, etc. Outra exigência é não apresentar doenças de transmissão sanguínea, como hepatite, malária, doença de Chagas, não ter comportamento de risco. O doador não deve estar em jejum, mas se realizou refeições muito pesadas ou gordurosas, aguardar pelo menos 3 a 4 horas e nem ter doado sangue a menos de 60 dias para homens ou 90 dias para mulheres. Há também restrições relativas a ingestão de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas, tratamento dentário nas últimas 72 horas, sobretudo extrações dentárias, realização de tatuagem, piercing ou acupuntura recentemente e dirigir por tempo prolongado após a doação.

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