crime ambiental

Sarc apreende 1 corn snake e 2 jabutis pequenos

Os animais pertenciam a um estudante de veterinária de 22 anos, marador em São Paulo, que os anunciou para venda nas redes sociais

Alenita Ramirez
24/07/2020 às 15:24.
Atualizado em 28/03/2022 às 20:31
Sarc apreende 1 corn snake e 2 jabutis pequenos (Divulgação)

Sarc apreende 1 corn snake e 2 jabutis pequenos (Divulgação)

O Setor de Arquivos e Registros Criminais (Sarc) da 1ª Delegacia Seccional de Campinas apreendeu na noite desta quinta-feira (23) uma cobra corn snake e dois jabutis pequenos. Os animais pertenciam a um estudante de veterinária de 22 anos, marador em São Paulo, que os anunciou para venda nas redes sociais. Ele foi detido, prestou depoimentos e foi liberado para responder por crimes ambientais, cuja pena é de seis meses a dois anos de detenção e multa. Os policiais civis chegaram ao universitário após apuração nas redes sociais de pessoas que comercializam de forma ilegal animais exóticos e da fauna brasileira. As investigações iniciaram a partir de informações passadas aos agentes de que o comércio era realizado por pessoas que, inclusive, trazia os bichos de outros países. “O pessoal pega na fauna sapo, coruja, jaguatirica, serpente, enfim todo tipo de animal e vende. Mas isso é crime. Não pode, pois além de ser ilegal, tirar esses animais da natureza e levar para casa pode levar algum tipo de doença para as pessoas”, disse o investigador-chefe, Marcelo Tadeu Felício. No início deste mês, um estudante de veterinária de 22 anos foi picado por uma cobra naja, no Distrito Federal. O jovem criava a serpente ilegalmente em casa. Ele ficou em coma induzido. Um dia após o animal ter picado a cobra foi localizada abandona em um terreno. Também no mesmo dia, após denúncias, policiais militares ambiental localizaram, em uma fazenda, 16 cobras exóticas, que supostamente seriam do estudante. “Pedimos para que as pessoas não comprem e nem criem em casa qualquer tipo de animal silvestre ou exótico. É crime”, frisou Felício. A corn snake tem três anos e o universitário alegou que estava com a serpente havia um ano. Ele ainda informou que havia comprado a cobra de um homem na Capital e decidiu vender porque os pais se assustaram com o caso do estudante do Distrito Federal e o determinou a dar sumiço no animal. A cobra foi negociada por R$ 500. Os policiais fingiram serem compradores e marcaram negociação em Jundiaí. Além da cobra, o rapaz também decidiu vender dois jabutis que criava. Os animais foram entregues para um professor do Instituto d Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou como fiel depositário.

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