Santa Bárbara libera mais água à população

As chuvas encheram as represas de Santa Bárbara d´Oeste e a cidade suspendeu as manobras de redução da vazão na rede, que deixava 183,7 mil pessoas com riscos de restrição no abastecimento durante a noite de segunda-feira (30). Mas outras quatro cidades da região de Campinas, mesmo com elevação nos níveis de armazenamento, decidiram manter os rodízios, por falta de segurança hídrica para passar o período da estiagem.   As represas Cillo, Areia Branca e São Luiz, em Santa Bárbara, estão com 100% de armazenamento, mas a cidade mantém o estado de emergência e poderá voltar a reduzir a vazão na rede se o volume de água começar a cair. As represas de Valinhos também estão cheias, mas a cidade mantém o corte no fornecimento, porque não tem capacidade para tratar toda a aágua necessária para abastecer 115,2 mil habitantes, situação que será resolvida em setembro, quando as obras de ampliação da estação de tratamento de água (ETA2) estiver concluída.   Valinhos tem uma demanda diária reprimida atual de 3 milhões de litros. Assim, dfevereiro do ano pasado, os moradores de Valinhos vivem com o racionamento de água, cujo abastecimento é interrompido das 10h às 4h do dia seguinte, duas vezes por semana. Em Cosmópolis, a represa do Rio Pirapitingui conseguiu recuperar o volume de armazenamento necessário, mas mesmo assim a cidade permanece dividida em cinco áreas e cada uma delas fica sem água das 10h às 18h, uma vez por semana.   Desde fevereiro, a cidade estava tendo restrições no fornecimento durante a noite porque a cidade também não tem capacidade para tratar mais água além do volume atual.Em Vinhedo, as chuvas melhoraram o nível de armazenamento de água das represas mas o volume armazenado ainda é insuficiente para interromper o racionamento de água que atinge três regiões da cidade.   Somente a região da Capela está fora do rodízio. Os 69,4 mil moradores estão recebendo água em regime de rodizio, ficando cada uma das três regiões um período do dia sem água. Embora tenha retomado a captação no Rio Capivari, a qualidade da água está ruim o que obriga a reduzir a retirada da água para dar condições de tratamento. Os 54,1 mil habitantes de Nova Odessa continuarão com cortes no fornecimento, como vem ocorrendo desde julho. O nível das represas de abastecimento melhorou, armazenando 25% da capacidade, insuficiente, no entanto, para interromper o fornecimento.   A cidade foi dividida em parte alta e parte baixa e cada uma delas fica sem água, em dias alternados, das 21h às 10h.Para aumentar a capacidade de reserva das represas.   A Prefeitura de Nova Odessa e a Companhia de Desenvolvimento (Coden) realizaram o desassoreamento do sistema Recanto, aumentando em 22% sua capacidade de reserva.