Ambulâncias que integram a frota do Samu: estratégia agora é alugar os veículos e economizar no custeio (Cedoc/RAC)
O presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, prometeu segunda-feira que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campinas terá 15 novas ambulâncias a partir da próxima semana. Outra novidade: dentro do novo modelo de gestão criado com a Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar, as ambulâncias passarão a ser locadas e não mais compradas, gerando uma economia, segundo ele, de cerca de R$ 1,2 milhão por ano. O contrato emergencial de locação das ambulâncias será assinado até o final desta semana, segundo Pimenta. “A medida é uma resposta imediata às necessidades assistenciais do Samu”, afirma Pimenta. A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Jonas Donizette (PSB). A situação do Samu Campinas chegou ao limite no começo deste ano. Segundo constatou a reportagem do Correio Popular, das 12 ambulâncias de Campinas, apenas uma estava circulando no dia 21 de fevereiro. Somente os três veículos que compõem a frota da UTI e que são de suporte avançado continuavam rodando. O problema também tinha sido noticiado pelo Correio no dia 31 de janeiro. Na época, das 12, três estavam em atendimento. As demais em manutenção. De acordo com a portaria do Ministério da Saúde que institui o Samu, o número de ambulâncias é calculado com base na quantidade de habitantes do Município. No caso de Campinas, o site da Prefeitura informa que a cidade conta com 15 carros, 12 viaturas básicas e 3 avançadas, estando de acordo com a determinação. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017, Campinas tinha 1.182.429 de habitantes.
