ALA INFANTIL

Samaritano inaugura Cirurgia Cardíaca Pediátrica

Com equipe multidisciplinar, programa planeja reduzir carência detectada na Região Metropolitana de Campinas

Da Agência Anhanguera
18/07/2018 às 07:58.
Atualizado em 28/04/2022 às 07:34

De acordo com os responsáveis, atendimento diferenciado começa ainda com o bebê na barriga da mãe (Divulgação)

O Hospital Samaritano Campinas anunciou, na última semana, um serviço para melhorar o atendimento aos recém-nascidos e crianças com problemas cardíacos em sua unidade. Trata-se do Programa de Cirurgia Cardíaca Infantil, que conta com uma equipe composta por uma assistência multiprofissional de psicólogas, anestesistas, cardiologistas, cirurgiões cardiovasculares e cardiopediatras. De acordo com o cardiologista, Maurício Marson Lopes, um dos responsáveis pelo programa, o atendimento chega para ocupar um espaço importante na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Ele explica que a ideia foi motivada pela carência do procedimento oferecido na região. “Temos a necessidade de estruturar e fazer com que a cirurgia cardíaca infantil ocorra de maneira rotineira para atendimento aos pacientes da região”, explicou. Por meio do diagnóstico precoce e do acompanhamento intraútero de problemas cardíacos fetais, é possível planejar o trabalho de parto, aumentar o vínculo com os pais, orientar a equipe da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, informar os cardiopediatras e programar a cirurgia, se necessário. "Para chegar em um grau de cirurgia cardíaca de bom nível, que é o que temos feito no Hospital Samaritano Campinas, foi preciso junto ao Departamento de Cirurgia Cardíaca os investimentos em infraestrutura como pessoal, equipamentos e principalmente, treinamento. No Samaritano nunca achamos que está bom, sempre pensamos que pode melhorar “, frisou o diretor do Samaritano Saúde, Ricardo De Caprio. Especialista no assunto, a cardiologista pediátrica, Priscila Façanha Maruoka, informou que atualmente a cada 100 crianças nascidas no País, uma é cardiopata. Segundo ela, a doença é hoje uma das maiores causas da mortalidade neonatal do país, por culpa da falta de diagnóstico e de infraestrutura. "São 29 mil casos novos por ano. Cerca de 80% deles, vão precisar de cirurgia, mas, somente 30% recebem o tratamento”, explicou.

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