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RMC terá 2ª usina fotovoltaica até o final do ano

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) terá a segunda usina solar fotovoltaica em operação até o final do ano. Com investimento de R$ 4,6 milhões

Maria Teresa Costa
24/05/2019 às 09:23.
Atualizado em 03/04/2022 às 09:57

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) terá a segunda usina solar fotovoltaica em operação até o final do ano. Com investimento de R$ 4,6 milhões, a CPFL Soluções, do grupo CPFL Energia, começa a instalar no início de julho o sistema de painéis solares no bairro São Jerônimo, em Americana, que terá capacidade de geração de 1.771 MWh por ano, suficiente para abastecer 738 residências com consumo médio de 200KWh/mês durante o período. A outra usina está instalada no bairro Tanquinho, em Campinas. A licença ambiental prévia e de instalação da Usina Solar Fotovoltaica América foi entregue essa semana pelo prefeito de Americana, Omar Najar (MDB), à CPFL. A previsão é que a energia gerada contribuirá para evitar a emissão de 131 toneladas de dióxido de carbono, o que equivale ao plantio de 900 árvores. Para o secretário de Meio Ambiente de Americana, Odair Dias, a energia fotovoltaica é uma nova opção para a sociedade, especialmente para os empresários, que poderão sentir o impacto e economia causados. A CPFL trabalha na modelagem econômica para implantar um sistema de condomínio solar, para fornecer energia para alguns clientes comerciais, em um sistema que poderá reduzir em até 95% o valor da conta de consumo daqueles que estiverem conectados a esse tipo de geração. As empresas poderão adquirir cotas de energia dessa usina, com pagamentos mensais. Essas cotas remunerarão o investimento feito pela CPFL e os clientes terão abatido no custo do consumo as cotas adquiridas. Esse projeto, no entanto, está em fase de estudos e de definição da modelagem econômica. A energia produzida na usina irá para a rede de distribuição, como já ocorre em Tanquinho, em Campinas. Ela começou a funcionar em 2012 e possibilitou, segundo a CPFL, o desenvolvimento de conhecimento técnico para projetos solares, a partir da operação de cinco tipos de painéis fotovoltaicos. Em 2016, o Grupo CPFL reforçou a sua aposta em geração solar com o projeto de P&D Telhados Solares. A partir da instalação de sistemas solares fotovoltaicos em 231 unidades consumidoras no bairro de Barão Geraldo, em Campinas, a companhia testou o impacto da geração solar distribuída na operação das redes de distribuição, além de desenvolver conhecimento para a concepção do projeto e a instalação das placas e demais componentes, e melhorias no processo de homologação dos clientes pelas distribuidoras do Grupo. Mais recentemente, a CPFL Soluções viabilizou, em parceria com a Alsol, a implantação da primeira fazenda solar do Grupo CPFL, a Usina Capim Branco, em Uberlândia (MG). A companhia investiu R$ 21,7 milhões no projeto, o qual tem capacidade para produzir 9,3 mil MWh por ano, fornecendo energia para 280 estações da Algar Telecom em Minas Gerais. Além da Fazenda Solar, a empresa também investiu R$ 13 milhões em um projeto para o Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg) na instalação de placas solares. O projeto contemplou a colocação de 5.124 placas fotovoltaicas sobre a cobertura existente do mercado e as docas, cobrindo uma área total de 10.248 metros quadrados. Isso possibilitou a construção de uma usina de 1,8 MWpico de capacidade, o maior projeto de energia solar para mercados públicos do mundo.

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