RMC registra recorde de empregos
Pesquisa aponta que, em novembro, houve um aumento de 700% na oferta de novas vagas
O setor de construção civil foi o quarto que mais gerou empregos, segundo levantamento em nível nacional: quadro se mantém também na RMC (Matheus Pereira/AAN)
O ano começa com uma notícia animadora para os que estão procurando emprego na RMC (região Metropolitana de Campinas. Dados do Caged ( Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados ontem e referentes a novembro de 2020, mostram um aumento significativo no número de vagas de empregos criados na região, segundo a compilação feita pela Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas).
O levantamento mostra que na RMC foram gerados em novembro 10.121 postos de trabalho, o que representa uma ampliação de mais de 700% se comparado com o mesmo mês de 2019. Naquele período foram criados 1.250 vagas de trabalho. Dos 10.121 postos de trabalho gerados na RMC, 4.686 ocorreram em Campinas. Os dados demonstram que na RMC, o número de empregos formais criados em novembro foi o maior de toda a série histórica, iniciada em 2000, concluiu o levantamento da Acic.
A RMC , na verdade, acompanha o cenário nacional, que, em novembro, também registrou o maior número de empregos formais criados, de toda a série histórica iniciada em 1992. Foram gerados 414.556 postos de trabalho, com a admissão de 1.532.189 e a demissão de 1.117.633 trabalhadores.
De janeiro a novembro foram gerados 227.025 postos, com 13.840.653 admissões e a demissão de 13.613.628 trabalhadores. O setor de serviços foi o que mais contratou, com 179.261 aquisições. Em seguida, aparecem os setores do comércio, com 179.077 contratações, da indústria, com 51.457 e da construção civil, com 20.724. O ponto fora da curva foi a agropecuária, que acabou eliminando 15.353 postos, mostra o estudo do Caged.
Campinas
De acordo com o economista da Acic, Laerte Martins, os números mostram uma recuperação do nível de emprego regional, apesar do impacto negativo que a Covid-19 tem imposto na redução das atividades econômicas, como a de serviços, no comércio e na indústria. E isso influência na geração de trabalho e, consequentemente, na renda. “Estima-se que com a implementação da vacina contra a Covid-19 será possível concretizar melhorias na economia e no retorno de postos de trabalho, tanto em nível nacional como regional”, afirma Martins.
