trabalho

RMC prossegue na marcha lenta

Os 20 municípios que integram a região abriram 796 postos de trabalho no mês, 70,8% menos que em relação a agosto passado

Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
19/10/2019 às 12:45.
Atualizado em 30/03/2022 às 14:31

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) voltou a reduzir o ritmo de geração de empregos com carteira assinada em setembro. Os 20 municípios que integram a região abriram 796 postos de trabalho no mês, 70,8% menos que em relação a agosto passado e 50,9% menos que em setembro de 2018.  Mesmo assim, a região fechou os primeiros oito meses do ano no azul, com 16.309 novos empregos, um crescimento de 16,7% em relação a igual período do ano passado. Todos os setores fecharam o mês com queda no ritmo de contratações no conjunto da RMC. O setor de serviços perdeu 873 postos de trabalho, a indústria fechou 16 postos nas 20 cidades, a construção civil perdeu 52 postos e o comércio, 18. Anda assim, o saldo regional do ano é positivo. Serviços acumula a maior diferença positiva entre demissões e contratações de janeiro a setembro, com 10,7 mil empregos criados, seguida da construção civil, com 3.232. Três cidades tiveram mais demissões que contratações no mês passado, segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged, divulgado esta semana pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Jaguariúna fechou 39 postos de trabalho, Monte Mor 45 e Morungaba, sete. Na construção civil, tradicional setor empregador, cinco cidades da RMC tiveram mais demissões que contratações. Indaiatuba foi a cidade com a maior quantidade de pessoas demitidas em setembro: 166, repetindo agosto, quando a cidade perdeu 123 postos. O mesmo desempenho negativo teve Paulínia, com 88 vagas fechadas - em agosto haviam sido 378 postos de trabalhos eliminados. Hortolândia (43), Monte Mor (14) e Santo Antônio de Posse (7) completam o grupo de cidades com redução de vagas. Campinas, que em agosto havia perdido vagas, voltou a fechar o mês no azul, com 79 contratações na construção civil. Cosmópolis foi a cidade com maior número de abertura de vagas no mês passado: 81. O presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, apesar do saldo negativo o setor vem se recuperando. Ele cita como exemplos o crescimento no número de lançamentos e no aumento de vendas de imóveis em Campinas, que é responsável por puxar o setor como um todo. “O volume de unidades lançadas em Campinas teve alta de 92%, enquanto as vendas entre junho de 2018 a junho de 2019 aumentaram 12,86%, segundo o número de transações imobiliárias oficiais com registro em cartório, contra um crescimento estadual de apenas 1,55%”.

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