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RMC estuda estabelecer plano de ação regional

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), planeja marcar uma reunião presencial com os outros 19 chefes de Executivo da RMC

Daniel de Camargo
12/05/2020 às 08:45.
Atualizado em 29/03/2022 às 12:12

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), planeja marcar uma reunião presencial com os outros 19 chefes de Executivo da Região Metropolitana de Campinas (RMC). O intuito é traçar um plano de ação regional de atendimento aos pacientes com Covid-19 devido à expectativa de aumento no número de casos no Interior e maior necessidade de leitos. Até as 16h45 de ontem, segundo dados disponibilizados pelas prefeituras das 20 cidades da RMC em suas redes sociais ou sites, são 72 mortes em decorrência da Covid-19, 1.261 casos confirmados e 806 pessoas estão aguardando o resultado de exames. Pela manhã, Jonas detalhou que entre 40% e 50% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e retaguarda destinados a pacientes com a doença na cidade estão sendo ocupados por moradores de toda a região. Na oportunidade, informou que 51 pessoas com casos confirmados estão internadas. Campinas registrava ontem taxa de ocupação de 65,12% para UTIs. De acordo com a Secretaria de Saúde do Município, são 691 leitos entre adultos, pediátricos e neonatais, distribuídos nas redes pública e privada. Desse total, 450 estavam com pacientes — não necessariamente em decorrência da Covid-19. Na semana passada, o receio era absorver as demandas da Capital e da Grande São Paulo, que têm enfrentado hospitais cada vez mais cheios e que chegaram a registrar taxa de ocupação de leitos de UTIs perto de 90%. “Há um bom entendimento de que não teríamos condições”, comentou o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, a respeito de uma reunião realizada com representantes da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo para tratar sobre a possibilidade. Recordou ainda que pelo menos quatro pessoas da Capital foram encaminhados ao recém aberto Ambulatório Médico de Especialidades (AME), no Parque Itália, destinado, durante a pandemia, a atender pacientes infectados da região de Campinas. Em relação à RMC, completou que grande parte desses pacientes é atendida também pelo Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Não tem problema nenhum”, enfatizou. “Caso não houvesse o AME, eles iriam para o Mário Gatti”, reforço Jonas.

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