TRABALHO FORMAL

RMC encerra julho com 2,8 mil vagas abertas

Número é 248% maior que o registrado no mesmo mês de 2018

Henrique Hein
23/08/2019 às 22:12.
Atualizado em 30/03/2022 às 18:45

A Região Metropolitana de Campina (RMC) fechou o mês de julho com a geração de 2.824 empregos com carteira assinada, um aumento de 248% na comparação com mesmo período do ano passado (817). Paulínia, com um saldo de 538 empregos gerados, teve o melhor desempenho no período. Hortolândia, por sua vez, ficou na ponta oposta, com 98 demissões. Os dados fazem parte do levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgado ontem. Segundo a pesquisa, Campinas foi a segunda cidade da RMC que mais gerou empregos no período, com 368 vagas. Em seguida aparecem Valinhos (358), Americana (342) e Indaiatuba (335). Além de Hortolândia, outros cinco municípios registraram mais demissões do que contratações em julho: Cosmópolis, Hortolândia, Morungaba, Nova Odessa, Pedreira e Santa Bárbara d’Oeste. O resultado positivo de Campinas em julho, no entanto, é o pior da cidade para o mês desde 2016 - o número é quase duas vezes menor que os 744 postos de trabalho gerados no mesmo período do ano passado. Se comparado a 2017, o número é ainda pior: naquele ano, foram 1.052 empregos formais registrados em julho. No acumulado do ano até o mês passado, Campinas criou 1.939 postos, 54% a menos do que os 4.257 do mesmo período de 2018. Os setores que apresentaram melhores resultados na cidade foram os de construção civil e de serviços, enquanto os negativos ficaram com indústria, comércio e administração pública. Na região, os destaques do mês foram as contratações de 1.111 trabalhadores para área de serviços, 922 para a construção civil e 546 para o comércio. O professor de economia da PUC-Campinas, Izaias de Carvalho Borges, avalia como positivos os números obtidos pelas cidades da RMC. Ele ressalta, no entanto, que poderiam ser bem melhores se o País não estivesse passando por um momento econômico complicado. “A reação do mercado de trabalho no Brasil inteiro segue muito fraca em relação aquilo que nós precisamos. Mas, de qualquer forma, todo saldo positivo é sempre bem-vindo”. 

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