SEGURANÇA

Risco no túnel continua sem solução

Motoristas e pedestres, que cruzam os bairros Ponte Preta e Proença, convivem com medo de assaltos

Da Agência Anhanguera
23/08/2018 às 07:46.
Atualizado em 22/04/2022 às 16:21
Local oferece perigo a estudantes e pacientes da Faculdade São Leopoldo Mandic e de moradores em geral ( )

Local oferece perigo a estudantes e pacientes da Faculdade São Leopoldo Mandic e de moradores em geral ( )

A insegurança nas proximidades de um túnel que liga o bairro da Ponte Preta ao Jardim Proença, em Campinas, persiste e o caso segue sem solução pelo poder público. Na última semana, o Correio Popular noticiou que a Faculdade São Leopoldo Mandic contratou, há cinco anos, uma empresa de segurança privada para garantir a integridade de seus alunos e pacientes. A medida é justificada pelo José Luiz Cintra Junqueira, diretor-geral da entidade, como única alternativa para assegurar a integridade de aproximadamente 2 mil pessoas, entre estudantes e pacientes, que transitam diariamente pela Rua Dr. José Rocha Junqueira. Para o educador, a única solução é o fechamento do acesso. Nesse cenário, um trabalho de sinalização viária realizado pela Emdec na manhã de ontem, na Rua Dr. José Rocha Junqueira, aproximação da Rua da Abolição, próximo à entrada principal da faculdade, causou ainda mais polêmica. Alguns estudantes ficaram indignados porque acreditam que tiveram seus veículos multados. Contudo, a Emdec esclareceu que, agentes se depararam com um único carro estacionado sobre a faixa de pedestre. “Por infringir as Leis de Trânsito, o veículo, um GM Vectra azul, com placas de Hortolândia, foi autuado e recolhido ao Pátio Municipal. A ocorrência foi por volta das 8h55. A Emdec realizava a sinalização horizontal em ponto de vaga reservada para táxi”, encerra o texto. Sobre o fechamento do acesso, a Emdec reafirmou que foge do seu escopo de atuação, devido ao local envolver concessão de linha férrea em área urbana. A Rumo, concessionária responsável pela circulação ferroviária em Campinas, por sua vez, mantém que, no caso específico, o referido túnel é de circulação rodoviária. Portanto, cabe à secretaria de trânsito do município intervir ou não no acesso de veículos. Despesas Os cerca de R$ 20 mil mensais investidos pela instituição de Ensino Superior com a terceirizada, visam segundo Junqueira, inibir atos criminosos de muitos traficantes e usuários de droga que circulam pela área. O educador vê o local como uma “terra de ninguém.” Ele menciona que os motoristas ficam reféns de assaltantes, que se escondem na boca de baixo do túnel. Três vigilantes, no mínimo, se distribuem entre a via, de aproximadamente 800m. Um dos seguranças fica no início do caminho, no cruzamento com a Rua Abolição. Outro na metade e, por fim, o terceiro no final da alameda. A operação é desempenhada das 7h às 23h, horário de funcionamento da faculdade. O primeiro guarda, inclusive, fica acompanhando de uma viatura que, a partir das 17, se posiciona no lado contrário do túnel que desemboca nas ruas Afonso Pena e Dr. Arlindo Joaquim Lemos. Comandante da GM, Márcio Frizarrin comentou que o patrulhamento na região é expressivo, mas que não pode deixar uma viatura parada lá. Sandro Jonasson, delegado do 5<SC210,186> Distrito Policial de Campinas, situado na Vila Georgina, que atende a área, pede que a população reporte todo crime a Polícia Civil em detalhes indo na delegacia. Isso, de acordo com ele, auxilia e muito na resolução dos problemas. “Muitas das vezes o cidadão só denúncia no 190”, explica. 

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