PAULÍNIA

Replan faz greve de 24 horas em defesa da Petrobras

Repudia novo Plano de Gestão e Negócios da empresa e é contra projeto de Serra que muda Lei da Partilha

Adriana Leite
23/07/2015 às 19:23.
Atualizado em 28/04/2022 às 17:22

Desde a noite desta quinta-feira (23), os petroleiros da Replan, em Paulínia, iniciaram uma greve de 24 horas. Não houve a rendição do turno das 23h30, que conta com 70 operadores, Eles permanecerão no trabalho até a troca normal prevista para a noite de sexta (24). O movimento tem como objetivo a defesa da Petrobras e do Brasil. A pauta de protestos tem como foco o repúdio ao novo Plano de Gestão e Negócios da Petrobras e contra o Projeto de Lei 131, do senador José Serra, que muda a Lei de Partilha. A paralisação também atinge várias outras unidades do sistema da companhia estatal petrolífera. De acordo com o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP), farão os dirigentes da entidade realizam plantões nas principais portarias para evitar a entrada de funcionários da chefia. Conforme o sindicato, a entrada dos trabalhadores do setor administrativo também seria bloqueada na manhã de sexta. A expectativa da direção do Sindipetro na região de Campinas é de uma elevada adesão ao movimento. A greve foi deliberada em assembleias que ocorreram nas duas últimas semanas. Em nota, o coordenador regional do Sindipetro, Gustavo Marsaioli, afirmou que na semana passada também foi realizada uma mobilização e boa parte dos trabalhadores nem foi a refinaria. O sindicalista informou que apenas os trabalhadores próprios da Replan participarão do movimento. Porém, o sindicato acredita que também haverá uma mobilização dos terceirizados. Em nota, o Sindipetro informou que "o Sindicato da Construção Civil, responsável pelos terceirizados, pretende promover um atraso na entrada dos trabalhadores" . De acordo com informações do Sindipetro, a Replan tem cerca de 1,1 mil trabalhadores próprios. Desse total, 700 atuam no setor administrativo. Outras 3 mil pessoas trabalham como terceirizadas na refinaria. 

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