ENTREVISTA

Relações de trabalho atuais estimulam judicialização, diz presidente do TRT-15

Para Ana Paula Pellegrina Lockmann, quadro poderá ser revertido com a uniformização dos entendimentos pelos magistrados

Manuel Alves Filho e Luiz Felipe Leite/[email protected]
02/03/2025 às 13:42.
Atualizado em 02/03/2025 às 13:42
Ana Paula Pellegrina Lockmann é bacharel e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Rodrigo Zanotto)

Ana Paula Pellegrina Lockmann é bacharel e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Rodrigo Zanotto)

As relações de trabalho mudaram muito entre os anos 1990 e os dias de hoje, com um aumento das judicializações. A uniformização dos entendimentos, no entanto, pode ajudar a reverter esse quadro. As afirmações são da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Ana Paula Pellegrina Lockmann, quarta mulher na história a assumir a função. Ela foi empossada no cargo no final do ano passado. 

Nascida em 10 de setembro de 1966, ela é natural de São Paulo. É bacharel (1988) e mestre (2004) pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Aprovada no Concurso da Magistratura do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, obteve o 4º lugar na classificação geral e tomou posse em janeiro de 1993 como juíza do trabalho substituta. Promovida em outubro de 1994 a juíza titular da 55ª Junta de Conciliação e Julgamento de São Paulo, pelo critério de merecimento, ingressou em dezembro de 1994 no quadro de juízes titulares do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região por permuta, tendo atuado nas seguintes Varas do Trabalho: Itapeva, Porto Ferreira, Araras, Itapira, 2ª Vara do Trabalho de Americana, 8ª Vara do Trabalho de Campinas e 11ª Vara do Trabalho de Campinas, entre outras funções e atividades. 

A magistrada é filha da também desembargadora Maria Aparecida Pellegrina, 1ª mulher a presidir o Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Ana Paula foi convidada para essa entrevista pelo presidente-executivo do Correio Popular, Ítalo Hamilton Barioni. Além de discorrer sobre sua trajetória pessoal e profissional, ela comentou sobre vários temas ligados à Justiça do Trabalho. Um deles é a importância dos processos de mediação. 

"Para vocês terem uma ideia da importância da mediação, dos R$ 6,5 bilhões pagos aos reclamantes em processos do nosso TRT, R$ 3,05 foram via conciliação. Ou seja, um valor muito expressivo. E que ajuda a acelerar os trâmites judiciais. Existem também as mediações extrajudiciais. Enfim, vários tipos de processos", disse.

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