BALANÇO

Região se aproxima dos 90 mil casos

Aumento de infectados na última semana foi de 6,7%, segundo o Observatório da PUC-Campinas

Gilson Rei
31/10/2020 às 10:15.
Atualizado em 27/03/2022 às 18:27
Campinas lidera o número de contágios na RMC, com 37.891 registros confirmados até o dia 29 de outubro (Matheus Pereira/AAN)

Campinas lidera o número de contágios na RMC, com 37.891 registros confirmados até o dia 29 de outubro (Matheus Pereira/AAN)

Desde o início da pandemia por Covid-19,em março deste ano, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) contabilizou 89.628 casos de contágio pela doença. Os dados divulgados ontem pelo Observatório da PUC-Campinas revelam que este volume de pessoas contaminadas pelo vírus representa um aumento de aproximadamente 6,7% em uma semana, pois as 20 cidades da RMC registravam 83.945 casos confirmados dia 23 deste mês.Campinas lidera o número de contágios, com 37.891 registros até o dia 29 de outubro — a Prefeitura não divulgou os registros de ontem. Hortolândia vem na sequência com 6.748 confirmações, seguida por Sumaré (6.745); Santa Bárbara d’Oeste (6.041); Americana (5.598); Paulínia (5.443); e Indaiatuba (4.736).Quanto aos índices de incidência a cada 100 mil habitantes, o município de Paulínia apresenta maior registro, com índice de 5.443 pessoas contaminadas por Covid-19 a cada 100 mil moradores da cidade. Outro município com alto índice de incidência é Engenheiro Coelho, que apresenta a média de 4.319,5 pessoas contaminadas a cada 100 mil habitantes. Na sequência estão as cidades de Santo Antônio de Posse (3.317,4); Santa Bárbara d'Oeste (3.200,6); Hortolândia (2.930,5); Campinas (2.885,7); e Holambra (2.822,1).Óbitos Os indicadores diários registrados pelo Observatório da P</IP>UC-Campinas revelam também que os 20 municípios da RMC contabilizavam até ontem 2.761 mortes por Covid-19 neste período de sete meses. Campinas lidera este ranking com 1.317 vidas perdidas em sete meses, seguida por Indaiatuba, que registrou 225 mortes. Em terceiro lugar está Sumaré, com o registro de 222 óbitos. Em seguida estão Santa Bárbara d'Oeste (190); Americana (172); Hortolândia (151); e Valinhos (103).O índice de mortalidade a cada 100 mil habitantes apresenta na liderança o município de Engenheiro Coelho com 102,3 mortes a cada 100 mil moradores. Outra cidade com alto índice de mortalidade é Santa Bárbara d'Oeste, que chegou à média de 100,7 vidas perdidas a cada 100 mil habitantes. Na sequência estão Indaiatuba (92,6); Nova Odessa (91,3); Campinas (89,2); Valinhos (82,6); e Sumaré (78,4).Os dados sobre letalidade — que são as mortes ocorridas no universo de casos confirmados no município — colocam Indaiatuba na frente da RMC, com 4,75% de mortes dentre os casos de contaminação. Indaiatuba teve 225 mortes em 4.736 casos confirmados da doença.A letalidade é alta também em Nova Odessa, que chegou a 4,21% de mortes entre os casos de Covid-19 confirmados na cidade. Em terceiro vem o município de Campinas com 3,47% de mortes no universo de contaminados, seguida por Valinhos (3,36%); Sumaré (3,29%); Santa Bárbara d'Oeste (3,15%); e Americana (3,07%).Perfil da Covid-19 em Campinas Em sete meses de pandemia por Covid-19, Campinas totalizou 1.317 vidas perdidas até quinta-feira passada (último dia de divulgação dos casos). A primeira morte registrada foi em 28 de março, de uma mulher de 71 anos. Ao todo, 701 pessoas morreram internadas em hospitais públicos e 576 pessoas perderam suas vidas em hospitais privados. Além disso, 40 pessoas estavam em casa quando faleceram.Deste total de mortos, 1.141 vítimas tinham doenças preexistentes e 176 pessoas não tinham outras doenças. A vítima mais jovem foi uma criança de 5 anos e a pessoa mais idosa tinha 104 anos.

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