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Região do Campos Elíseos sofre com tráfego intenso

As obras do BRT, apesar de serem necessárias, estão causando inúmeros problemas aos moradores, motoristas, pedestres e comerciantes de Campinas

Henrique Hein
10/04/2019 às 09:43.
Atualizado em 04/04/2022 às 10:00

As obras do BRT, apesar de serem necessárias, estão causando inúmeros problemas aos moradores, motoristas, pedestres e comerciantes de Campinas. Ontem, as obras avançaram para um novo estágio na Rua Piracicaba, na região do Jardim Novo Campos Elíseos. O novo trecho provoca um bloqueio parcial de aproximadamente 600 metros da via, desde a rotatória entre a Avenida Paulo de Camargo Moraes e a Rua Luiz Marcelino Guernelli, até o entroncamento com a Avenida Ruy Rodriguez. No local, serão construídos o pavimento do corredor para os veículos BRT e a estação Piracicaba.  Para viabilizar os trabalhos, agentes da Emdec bloquearam ontem pela primeira vez as pistas de rolamento da esquerda, junto ao canteiro central da via, nos dois sentidos de circulação. Os profissionais também começaram a delimitar e pintar a área em que o tapume de concreto será instalado. Com isso, o trecho passou a contar com faixa única de sentido para o tráfego de veículos. Já foi o suficiente para fazer muitos usuários do transporte público e motoristas reclamaram do trânsito intenso no local na manhã e na tarde de ontem. Atualmente, a Rua Piracicaba é o principal acesso dos motoristas entre as avenidas das Amoreiras e a Ruy Rodrigues. O técnico em informática Pedro Novaes, de 33 anos, reclamou da interdição da via. "Essa rua vai virar um caos nos horários de pico", alertou o motorista, que vai para o trabalho todos os dias de carro. "Antes das obras do BRT eu demorava 25 minutos para chegar até o trabalho. Passei a demorar quase uma hora depois que as obras começara e agora, pelo visto, vou demorar mais ainda", reclamou. A farmacêutica Jéssica Fontes, de 27 anos, contou que depende do transporte público para ir para o trabalho — do Jardim Yeda até o Cambuí. Ela conta que todos os dias pega uma condução na Rua Piracicaba. "Essa via normalmente é bastante movimentada e agora que tem apenas faixa única vai ser um caos em todos os horários. Vou perder horas dentro de um ônibus lotado e ainda por cima parado", afirmou. Emdec aplica medidas operacionais nos trechos No material de obras, disponibilizado em seu site, a Emdec informou que assim como vem praticando nos demais trechos em obras, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) adotou planos operacionais e de comunicação, com o objetivo de minimizar os impactos viários. Uma das medidas é a redução da velocidade máxima permitida na via, que passa de 60km/h para 40km/h. "O estacionamento de veículos fica proibido ao longo de todo o trecho em obras, em ambos os sentidos. Os pontos de ônibus existentes no trecho em obras serão mantidos. O plano operacional inclui ainda a indicação de rotas alternativas para que os motoristas evitem a região em obras. Os trajetos alternativos estarão devidamente sinalizados" , informou. A companhia de trânsito da cidade ressaltou ainda que, desde o dia 5 de abril, moradores da região impactada estão sendo informados sobre as alterações viárias por funcionários da Emdec e que Agentes da Mobilidade Urbana circulam pelo trecho em obras, monitorando o trânsito. A recomendação da Emdec é para que os motoristas evitem circular pela região em obras, durante o período da interdição, agilizando o seu tempo de percurso pelas rotas alternativas. No trecho em obras, a prioridade de circulação é dos ônibus do transporte público coletivo. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 118.

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