Região de Campinas soma 19 mortes

A Prefeitura de Valinhos confirmou, terça-feira, a segunda morte na cidade por influenza H1N1 neste ano. Com essa ocorrência, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) soma 14 óbitos por gripe em 2018. Contabilizando outros munícipios que não integral a RMC, mas que são localizados próximos a ela, o número de mortes chega a 19. A vítima de Valinhos é uma mulher de 51 anos, moradora do bairro Santa Maria e que não havia se vacinado contra a doença. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a mulher começou a sentir os sintomas da gripe no dia 13 de junho. A doença evoluiu e a paciente precisou ser internada na Santa Casa de Valinhos dois dias depois. Sua morte ocorreu em 25 de junho. Ainda de acordo com o Governo Municipal, o primeiro óbito registrado em 2018 por gripe H1N1 em Valinhos foi a de um homem de 63 anos, que morava no bairro Chácara das Nações e que morreu no Hospital Municipal de Paulínia. Ele também não tinha sido imunizado contra gripe e o resultado de seu exame foi divulgado no último dia 5 julho. Segundo o balanço da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Valinhos contabiliza, até o momento, 25 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Cinco casos foram confirmados, sendo dois de H1N1 com óbito, dois por AH3 e um por sincicial, um tipo de vírus da gripe, respiratório. Os pacientes se recuperaram e passam bem. Outras 10 notificações foram negativadas e mais dez aguardam os resultados dos exames. Além das duas mortes confirmadas em Valinhos, outros 12 óbitos causados pela gripe já foram confirmados este ano na RMC. Campinas lidera o ranking, com seis mortes, enquanto Sumaré e Americana contabilizam juntas outras seis mortes, quatro e dois, respectivamente. Itapira Além de Valinhos, a Prefeitura de Itapira, que não integra as cidades da RMC, também confirmou o primeiro óbito da cidade este ano. A vítima é um homem de 65 anos que também não recebeu a vacina. O idoso morava na região do bairro Santa Cruz e morreu no dia 26 de junho e contraiu a doença na cidade. Outros seis casos estão sob investigação, mas sem mortes. Segundo a administração municipal, o homem tinha se submetido a uma cirurgia de transplante renal recentemente e, por isso, não foi imunizado. Uma criança de 4 anos também contraiu a doença em Itapira, totalizando dois casos confirmados. Ela também não tomou a vacina, mas já se recuperou e passa bem. Ainda segundo a Prefeitura de Itapira, a vacinação ainda está disponível nas 12 unidades de saúde básica (UBS) do município. A cobertura vacinal está em 80%, mas o número de crianças e gestantes vacinadas ainda está baixo do ideal.Além de Itapira, outras quatro cidades próximas a RMC também registram uma morte confirmada por H1N1 este ano: Amparo, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Socorro.