IMUNIZAÇÃO

Região de Campinas recebe 44,9 mil doses da Oxford

Novo lote de vacinas chega hoje e será distribuído entre os municípios que integram a região

Da Redação
26/01/2021 às 17:24.
Atualizado em 22/03/2022 às 10:07
Servidora do Departamento Regional de Sa?de no centro de distribui??o de vacinas: 9.611 doses j? foram aplicadas em hospitais de Campinas (Importação)

Servidora do Departamento Regional de Sa?de no centro de distribui??o de vacinas: 9.611 doses j? foram aplicadas em hospitais de Campinas (Importação)

A Região de Campinas recebe hoje uma segunda remessa de vacinas, desta vez a vacina da Fiocruz (Oxford/AstraZeneca) para combate à pandemia de Covid-19. No total serão 44,9 mil doses destinadas pelo Estado de São Paulo ao abastecimento dos 42 municípios que pertencem ao Departamento Regional de Saúde do Estado de São Paulo (DRS VII). Ainda segundo o Estado, a distribuição fica à cargo dos Grupos de Vigilância Epidemiológica, que farão a redistribuição para os municípios conforme a demanda de cada cidade.

Na semana passada Campinas recebeu 24,9 mil doses da vacina CoronaVac, do Butantan, em distribuição também feita pelo Estado de São Paulo. Na ocasião foram disponibilizados um lote de 601 mil doses para o Estado.

Distribuição

De acordo com a prefeitura, as 24.960 doses destinadas para a cidade foram distribuídas para os locais de vacinação seguindo os critérios e a definição do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde, ou seja, priorizando os profissionais que trabalham no atendimento direto a casos de Covid-19. O mesmo acontecerá com esse novo lote de vacinas.

Desde a chegada da primeira remessa de doses na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde informou que foram aplicadas em hospitais públicos e particulares 8.019. O balanço foi atualizado até as 18 horas do último domingo.

No Hospital das Clínicas (HC), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) foram aplicadas outras 1.592 doses. Totalizando 9.611 doses aplicadas na cidade. Segundo o Estado, as pessoas imunizadas com as vacinas do Butantã, receberão a segunda dose também da mesma vacina.

O mesmo ocorre com quem for imunizado com as dose da vacina da Fiocruz. O Estado informa ainda que agora segue o cronograma do Ministério da Saúde.

O anúncio do governo do estado de envio de nova remessa e a previsão de chegada das doses da vacina em Campinas ocorre no mesmo momento em que foi protocolado em ofício um pedido formal realizado pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Paulistas) ao governo do estado, onde a entidade cobra o envio de doses suficientes de vacina para hospitais públicos.

"Somos cientes das dificuldades em gerenciar o número limitado de doses existentes no Estado, mas gostaríamos encarecidamente de solicitar que sejam enviadas doses suficientes para hospitais públicos e filantrópicos, que atendem pelo SUS, nos quais os hospitais universitários se encontram. A saúde dos trabalhadores, estudantes e profissionais em treinamento nesses locais tem sido, e será, fundamental para o enfrentamento da pandemia", diz trecho do ofício assinado pelos reitores da Unicamp, Márcio Knobel, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Pasqual Barretti, que preside o Cruesp e pelo reitor da USP Vahan Agopyan.

Reunião urgente

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campinas, informou que protocolou dois pedidos de reunião urgente com o secretário de Saúde , Lair Zambon, e o presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, para tratar da campanha da vacinação da população, do esquema de trabalho dos servidores durante a campanha e também dos trabalhadores da linha de frente. O sindicato informou ainda não ter tido retorno da secretaria, e acrescentou que até o momento a prefeitura vem cumprindo com o cronograma estabelecido de vacinação dos servidores públicos municipais que estão na linha de frente.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, as novas doses da vacina da Fiocruz foram viabilizadas pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. Assim como nas grades anteriores, a divisão regionalizada é baseada no quantitativo proporcional de vacinas previsto para São Paulo conforme o PNI.

Neste primeiro momento, o foco são profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência com mais de 18 anos vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas receberão as doses, com o apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.

O governo de São Paulo determinou a inclusão dos quilombolas entre os grupos prioritários da primeira fase do Plano Estadual de Imunização (PEI). Este público não estava previsto pelo PNI para a etapa inicial da campanha.

Taxa de ocupação

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem uma atualização dos números de casos, ocupação de leitos e óbitos de Covid-19 na cidade. Segundo o balanço, a cidade conta com 239 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para pacientes com Covid-19 nas redes pública e particular. Deste total, 200 estão ocupados, o que corresponde a 83,68%. Há 39 leitos livres.

Segundo a Prefeitura, os leitos estão divididos da seguinte maneira: SUS Municipal: 90 leitos, dos quais 84 estão ocupados, o que equivale a 93,3%. Há 6 leitos livres. SUS Estadual: 17 leitos, dos quais 16 estão ocupados, o que corresponde a 94,1%. Há 1 leito disponível. Particular: 132 leitos, dos quais 100 estão ocupados, o que equivale a 75,75%. Há 32 leitos disponíveis.

Em Campinas, ainda segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o número de casos confirmados da Covid-19 na cidade chegou a 58.668. Na sexta-feira, dia 22, eram 57.870, um aumento de 798 casos. Também foram registrados mais sete mortes, totalizando 1.602 óbitos pela Covid-19 na cidade.

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