um ano de atraso

Reforma do Ecológico deve terminar em 4 meses

A primeira fase das obras de revitalização do parque teve início esta semana, com mais de um ano de atraso

Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
02/03/2018 às 07:31.
Atualizado em 22/04/2022 às 15:01

A reforma deveria ter começado no início de fevereiro último, mas a empresa vencedora da licitação teve dificuldades na contratação de pessoal (Leandro Torres)

A primeira fase das obras de revitalização do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim teve início esta semana, com mais de um ano de atraso (deveria ter saído do papel em 2017). A previsão para a entrega de um conjunto de melhorias é de quatro meses, informou o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella. A reforma deveria ter começado no início de fevereiro último, mas a empresa vencedora da licitação teve dificuldades na contratação de pessoal. Nessa primeira fase, informou Paulella, serão reformadas as seis quadras poliesportivas, o campo de futebol, a pista de caminhada em volta do lago, campo de bocha e pista de skate. A verba usada na reforma foi liberada pelo governo do Estado, que destinou R$ 8,5 milhões para revitalizar um dos maiores parques da cidade. A primeira fase está orçada em R$ 1,07 milhão. Do montante previsto, o Município entra com uma contrapartida de R$ 188 mil. Depois de concluída essa etapa, outros R$ 7 milhões serão investidos em intervenções estruturais, como a reforma de um casarão histórico, remanescente do ciclo cafeeiro. Também será recuperado todo o alambrado do parque, os sanitários e o prédio do antigo restaurante, que deve ser reativado. O Parque Ecológico pertence ao governo do Estado, mas tem gestão compartilhada com o Município, por meio de convênio, alternativa encontrada em 2014 para pôr fim à situação de abandono que passou a existir a partir de 2013, quando o decreto estadual transferiu o espaço à cidade, mas sem definir quem custearia as obras necessárias à recuperação do parque. O acordo saiu e o Estado se comprometeu a liberar recursos. Por muito tempo o lugar foi alvo de degradação, queimadas e assaltos que acabaram afastando os frequentadores. Uma das primeiras medidas adotadas na gestão municipal foi o reforço na segurança e a utilização do espaço para uma série de eventos, que trouxeram os frequentadores de volta. Com uma área de 110 hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, a implantação do Ecológico visou a recuperação e repovoamento vegetal de uma área de 2,85 milhões de metros quadrados, com 1,1 milhão de metros quadrados aberto ao público, com espécies da flora brasileira, espécies nativas da região da bacia do Rio Piracicaba e algumas espécies exóticas, em especial as palmeiras. O Ecológico abriga também exemplares tombados e restaurados da arquitetura campineira do século 19, entre eles, o Casarão, a tulha e a capela da antiga Fazenda Mato Dentro, espaços que integram um Museu Histórico Ambiental e o desenvolvimento de diversos programas de educação ambiental. O Parque possui ainda sete quadras poliesportivas (equipadas com vestiários), campos de futebol soçaite, quadra de bocha e malha, trilhas para caminhadas, pista de cooper, playground, áreas para piquenique, anfiteatro, e dois estacionamentos com capacidade para mil carros. A área foi incorporada em 1937 pela Secretaria Estadual de Agricultura como estação experimental do Instituto Biológico e só em 1987 foi transformado em Parque Ecológico pelo governo estadual.

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