Rede recebe R$ 1 bi de investimento

A CPFL Paulista investiu R$ 1,1 bilhão nos últimos três anos em melhorias no atendimento e modernização de sua rede elétrica. Desse montante, somente no município foram destinados R$ 158 milhões, o que representa 53% do valor (R$ 300 milhões) que foram remetidos à Região Metropolitana e 15% do total investido nas 279 cidades atendidas pela empresa de distribuição de energia. De acordo com o gerente de operações de campo da CPFL, André Bertanha, a empresa bateu recorde de investimentos ao longo do ano passado. Foram R$ 127 milhões destinados às cidades da região e 81 milhões somente para Campinas. Entre os investimentos mais “pesados” estão itens como a inauguração de duas novas subestações no município e elaboração de projetos, como a implementação de redes elétricas inteligentes, desenvolvimento de carros 100% elétricos e melhorias na manutenção de redes e no atendimento oferecido aos clientes. “Foram investimentos importantes para garantir o fornecimento de energia para a população e um melhor acesso a informações para as indústrias”, explicou. Com relação aos investimentos feitos na modernização de rede, que interfere diretamente na qualidade da energia distribuída para a população, Bertanha explica que cerca de R$ 40 milhões foram investidos no setor somente ao longo do ano passado. “Nós estamos substituindo gradativamente todas as nossas redes por um padrão compacto, que é muito mais robusto, muito mais resistente a falhas, que tem uma melhor conveniência com o meio ambiente e que, com isso, garante menos interrupções de energia. Nos últimos três anos, nós tivemos um avanço de 30% na alteração das redes de alta-tensão e de 16% na rede multiplexada. Um crescimento significativo e que tem um impacto direto no fornecimento de energia”, ressaltou.Fraudes Outra atuação destacada pela CPFL foram os investimentos no combate às fraudes de redes elétricas. O gerente de relacionamento com o poder público e grandes clientes da companhia de força e luz, Devanir Mantoani, frisou que esse é dos problemas que mais chamam a atenção da distribuidora, já que se trata de algo clandestino e prejudica a qualidade da energia distribuída para as residências. Somente no primeiro semestre desse ano, 22.374 locais foram inspecionadas, dos quais mais de um terço (35,7%) apresentavam a irregularidade. Ao todo, foram recuperados 20 Gwh de energia em 7.980 residências e/ou empresas. Segundo Mantoani, a grande maioria de “gatos” são adquiridos pela população. “Essa alta taxa de sucesso na identificação das fraudes tem relação direta com os mecanismos que hoje nós temos para identificar o fraudador, como por exemplo, medidores de alto consumo que funcionam 24 horas e que são capazes de detectar uma variação de consumo instantaneamente”, comentou.