ESTUDANTE CAMPINEIRO

Reconstituição termina e pai pede condenação

Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, foi morto no último dia do ano no Guarujá

Moara Semeghini
21/02/2013 às 10:28.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:48
O pai de Mário Sampaio acompanha a ação do lado de fora da churrascaria com uma faixa escrito: 'Prisão aos assassinos' (Rogério Soares/A Tribuna)

O pai de Mário Sampaio acompanha a ação do lado de fora da churrascaria com uma faixa escrito: 'Prisão aos assassinos' (Rogério Soares/A Tribuna)

Depois de durar cerca de cinco horas, terminou no final da tarde desta quinta-feira (21) a reconstituição do assassinato do universitário Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, morto a golpes de faca após uma discussão por causa da diferença de um valor de R$7 em uma churrascaria no Guarujá no dia 31 de dezembro de 2012.

Algemados, José Adão Pereira Passos, autor das facadas e dono da churrascaria Casa Grande, no bairro da Enseada, e o filho dele, Diego Souza Passos, acusado de participação no crime, chegaram ao local e participaram da reconstituição, com a polícia, dentro do estabelecimento. A imprensa não teve acesso ao local.

O advogado de defesa dos réus foi flagrado pela polícia filmando e gravando a reconstituição e foi conduzido para o Distrito Policial do Guarujá por volta das 16h40 para prestar esclarecimentos.  

O pai de Mário Sampaio, Renato Camargo Sampaio, acompanhou a ação do lado de fora da churrascaria com uma faixa com os dizeres: 'Prisão aos assassinos'.

A namorada de Mário participou da reconstituição dentro da churrascaria e saiu de lá aos prantos. Os três amigos do estudante morto que estavam com ele no momento do crime também participam da ação, assim como outros clientes que estavam no restaurante no momento da morte. 

Nesta quinta-feira (21), Mário Sampaio faria 22 anos. Uma missa será celebrada às 19h na Paróquia Conceição da Nova Aparecida, na Vila Padre Anchieta, em Campinas. 

O caso

Mário e cinco amigos iriam passar a virada do ano na cidade do Litoral e, antes da meia-noite, resolveram jantar no restaurante de Adão. De acordo com os amigos, eles entraram no estabelecimento após verem placas que informavam o valor de R$ 12,99 pela refeição.

Porém, na hora de pagar a conta, o restaurante quis cobrar R$ 19,99, uma diferença de R$ 7,00. Mário não achou justo e foi reclamar com o gerente do local, o filho de Adão, Diego Souza Passos, e uma discussão foi iniciada.

Além de Diego, um garçom entrou em luta com a vítima. Adão se aproximou com a faca e feriu três vezes o estudante, que caiu e morreu no local.

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