Reajuste do ICMS eleva o preço do botijão de gás nesta 5ª

A partir desta quinta-feira (16), o preço do botijão de gás de cozinha ficará mais caro para os consumidores. Isso ocorre por conta do aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que passará de 12% para 18%. Com isso, o preço do botijão terá um reajuste por tonelada comercializada para o Estado de São Paulo. O valor do botijão deve aumentar entre R$ 4 a R$ 5, segundo revendedores.O reajuste torna mais alta a parcela de imposto sobre o GLP vendido às distribuidoras para comercialização em botijões de 13 quilos, o mais consumido por famílias. Para este tipo de embalagem, o aumento será repassado para o consumidor final. Hoje, o valor do botijão custa em torno de R$ 49, e o valor aumentará em R$ 5. A medida não afeta usuários de gás encanado. Publicação De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), apesar do reajuste, o GLP permanece a melhor opção econômica, mais em conta que o gás natural e a eletricidade. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União no dia 8 de abril.Além do preço do botijão, os consumidores também vão sentir a alta do preço nos segmentos de restaurantes, lanchonetes e padarias, que deverão fazer o repasse do aumento dos custos ao preço final. Isso porque o estoque de gás é pequeno e logo o reajuste deverá ser passado para os consumidores. Segundo o sindicato, em média, o repasse deverá ser passado em três dias para o cliente. Evitar surpresa O revendedor Bráz Martinhão afirmou que a medida não surpreendeu, mas que acha importante que a população tenha conhecimento do reajuste para evitar a surpresa na hora da compra. Ele afirmou que o valor cobrado pelo botijão de R$ 13 quilos será de R$ 54,80. O valor do imposto mais alto já havia afetado Paraná e Minas Gerais no início deste mês.O reajuste anterior no preço do gás de cozinha aconteceu em setembro do ano passado. O reajuste ficou em torno de 6,5%, índice próximo da inflação. Na época o aumento foi justificado pela elevação nas refinarias, além da elevação nos custos fixos com mão de obra, tarifas de energia elétrica, aluguel, honorários, água e outros.