A Rápido Sumaré conseguiu a autorização da Justiça para se manter no Município
Rápido Sumaré se manterá com transporte na cidade (Divulgação)
A população de Indaiatuba deve continuar utilizando os ônibus da empresa Rápido Sumaré. Ontem, sábado, era previsto que outra empresa de transportes assumisse o serviço na cidade, mas com uma liminar obtida na noite de sexta-feira, a Rápido Sumaré conseguiu a autorização da Justiça para se manter no Município.Em outubro do ano passado, a Prefeitura da cidade declarou a caduciade do contrato e rompeu o vínculo com a empresa. A alegação da Administração era de que os coletivos eram velhos, sem manutenção e com irregularidades na documentação. Multas foram aplicadas pelo Município à empresa, chegando à quantia de R$1,6 milhão.Após a oficialização do rompimento do contrato, com publicação de decreto no Diário Oficial em outubro, a Prefeitura informou que iria contratar uma nova empresa em caráter emergencial para operar o transporte público durante 180 dias, até que uma licitação fosse feita para a escolha de outra empresa.Mesmo com o fim do contrato, a Rápido Sumaré continuou realizando o serviço na cidade, e obteve uma liminar para permanecer atuando até que o caso fosse julgado. A Prefeitura derrubou a decisão no final de janeiro deste ano, quando a empresa Sancetur já havia sido escolhida para operar o serviço de maneira emergencial, e determinou que a partir deste sábado, dia 10 de fevereiro, a nova empresa passaria a realizar o transporte público. Na véspera da troca de empresas, o juiz Thiago Mendes Leite do Canto da 3ª Vara Cível do Foro de Indaiatuba, concedeu liminar que suspende os efeitos do decreto que declarou a caducidade da concessão do serviço público de transporte coletivo, determinando que a Rápido Sumaré continue executando os serviços contratados. Pela decisão do juiz, a contratação emergencial da Sancetur também foi suspensa, assim como o cadastramento iniciado na última quarta-feira, pela empresa Sou Indaiatuba.De acordo com nota emitida pela Prefeitura, o Município "respeita e vai cumprir a liminar" , mas vai tomar medidas judiciais cabíveis para tentar reverter a decisão.