FILANTROPIA

Quatro décadas semeando a inclusão

Associação Pestalozzi festeja aniversário com palestra Bom pra Cuca da psicóloga Danielle Dib

Delma Medeiros
01/10/2018 às 21:13.
Atualizado em 22/04/2022 às 00:53
Entidade oferece atendimento nas áreas de educação, assistência social e saúde; Danielle Rossini Dib (no dest.) (Leandro Ferreira/AAN)

Entidade oferece atendimento nas áreas de educação, assistência social e saúde; Danielle Rossini Dib (no dest.) (Leandro Ferreira/AAN)

A Associação Pestalozzi de Campinas, entidade sem fins lucrativos que atende pessoas com deficiência múltipla intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas áreas de educação, assistência social e saúde, completa 40 anos de assistência. Para marcar a data, dá um presente para a comunidade: uma palestra com Danielle Rossini Dib, psicóloga especializada em neuropsicologia e que desde 2012 criou o projeto Bom Pra Cuca, em que troca suas experiências e descobertas sobre como lidar com as crianças com pais e educadores. O evento é na quinta, dia 4. “Minha palestra é sobre a regulação emocional de quem cuida de crianças. Muitas vezes os pais, educadores ou responsáveis querem regular emocionalmente a criança, sem cuidar da sua autorregulação. Esse processo é importante porque reflete diretamente na criança”, coloca Danielle, que tem mestrado em ciências pela Universidade São Paulo (USP) e atua em sua clínica em São Paulo, em pesquisas e em aulas de pós-graduação, além de palestras e de administrar o projeto Bom pra Cuca, uma página na internet para orientar pais e educadores: www.bompracuca.com.br Além da página, o projeto está presente também no YouTube e Instagran. Maternidade Ela já atuava nessa área, mas o processo foi aprofundado a partir de 2012, quando viu sua vida e teorias serem transformadas pela maternidade. “Me tornar mãe me trouxe muita humildade. Percebi que era mais fácil falar do que fazer. As questões que enfrentava como mãe foram transformadoras. Baseada na minha experiência pessoal pensei em ajudar outras pessoas. Era uma ótima teórica e descobri que precisava ser uma boa mãe”, revela. A psicóloga salienta ainda que a maior dificuldade de seu trabalho foi verter a teoria para a prática. “Em geral tudo é focado na doença e não na promoção da saúde. É fundamental inverter essa ordem” , afirma a especialista. Segundo Danielle “cuidar do emocional de quem cuida é o que faz toda a diferença.”

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