Empresário recebeu coronhadas e só não foi baleado porque, segundo a polícia, a arma de um dos criminosos falhou
Um adolescente de 17 anos foi apreendido após tentar roubar e agredir um empresário na entrada de uma agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Andrade Neves, na região do Castelo, na tarde desta terça-feira (12). A vítima, um homem de 69 anos, é proprietário de uma lotérica e estava indo ao banco para depositar um malote com dinheiro e cheques. Segundo a Polícia Militar (PM), ele levou duas coronhadas na cabeça e precisou ser atendido pelo Corpo de Bombeiros por conta dos ferimentos leves. O caso ocorreu às 15h30 e foi registrado no 1º Distrito Policial (DP) de Campinas. Além do jovem que foi apreendido, um comparsa dele fugiu em direção ao Jardim São Marcos, em Campinas, e não tinha sido encontrado pela polícia até o fechamento desta edição. Os dois assaltantes estavam ocupando uma motocicleta vermelha no momento do assalto. De acordo com o primeiro-tenente do 35º Batalhão da Polícia Militar, Nilmar Mendes Moreira Demartine, o adolescente que estava na garupa da moto desceu armado e anunciou o roubo ao empresário. “A vítima ainda tentou correr para dentro do banco para se proteger, mas foi perseguida e acabou levando duas coronhadas na cabeça. Ele então caiu no chão já pedindo por socorro”, explicou. Populares que estavam por perto — um deles cabo do Exército brasileiro — perceberam que o homem estava sendo roubado. Eles partiram para cima dos suspeitos e dominaram um dos criminosos, que foi detido com um revólver em mãos. “Das três munições que estavam na arma dele, duas estavam deflagradas com picotes. Ou seja, houve a tentativa dos disparos, mas a munição falhou na hora dos disparos”, frisou Demartine. O tenente informou ainda que a polícia não descarta a possibilidade de o crime ter sido praticado de forma premeditada, já que o filho da vítima disse aos policias que o pai costuma fazer esse trajeto — da lotérica até a Caixa Econômica Federal — todos os dias. “Isso ficará a cargo da Polícia Civil investigar, mas, ao que tudo indica, eles (bandidos) sabiam que a vítima fazia esse caminho diariamente”.