zonas eleitorais

Propaganda virtual reduz sujeira nas ruas

Segundo o diretor do DLU, Alexandre Gonçalves, o volume de santinhos jogados em vias de Campinas reduziu pela metade (50%), em comparação a 2016

Alenita Ramirez
09/10/2018 às 07:28.
Atualizado em 06/04/2022 às 16:54

O uso das redes sociais, em especial do aplicativo WhatsApp, ajudou a reduzir a sujeira nas ruas. Segundo o diretor do Departamento de Limpeza Urbana (DLU), Alexandre Gonçalves, o volume de santinhos jogados em vias de Campinas reduziu pela metade (50%) em comparação com as últimas eleições – municipal de 2016. A limpeza nos bairros começou ontem e a expectativa é que se estenda até no máximo sexta-feira. É calculado a coleta de duas toneladas de material de propaganda eleitoral nos bairros mais afastados da cidade. Na região central, o volume foi irrisório e nem chegou a 30 kg. Nas eleições passadas foram recolhidos quatro toneladas na periferia e na região central, três toneladas. “Foi uma eleição atípica, com o uso de muita mídia digital e pouco papel e isso contribuiu para que houvesse menos sujeira”, disse Gonçalves. Na área central, segundo o diretor, a coleta foi feita durante o período de votação e a única área, onde havia maior volume de santinhos nas vias, foi nas proximidades da Escola Estadual Carlos Gomes, ao lado da Prefeitura. No geral, foram usados três sacos de plásticos grandes, com menos de 30 kg de papel. “Foi um volume irrelevante. Não estamos tendo custo adicional com limpeza. Na periferia, talvez tenha sido maior a sujeira por conta da falta de fiscalização, mas mesmo assim foi muito pouco em relação as últimas eleições”, comentou Gonçalves. Segundo o diretor do DLU, não houve ocorrências de acidentes. Todo o material recolhido vai passar por avaliação e depois segue para reciclagem ou aterro. “Quando há muita tinta inviabiliza a reciclagem. Além disso choveu e molhou o material e isso perde o valor comercial”, explicou, frisando que as equipes do DLU, com apoio das regionais, estão fazendo a coleta e a seleção. 2014 Nas eleições de 2014, o DLU recolheu 4,5 toneladas de lixo nas zonas eleitorais mais movimentadas da cidade. A projeção naquela época, só no primeiro turno, é que foram jogados nas ruas da cidade, cerca de 30 toneladas de santinhos. Foram necessários a convocação de 150 servidores e foram 15 dias para fazer toda limpeza. As regras estão mais rígidas e proíbem a distribuição de material eleitoral no dia do pleito com punição de prisão de 6 meses até um ano e pagamento de multa que pode chegar a R$ 15.961,50 para quem descumprir a lei. Caso o ato seja considerado crime ambiental, a multa varia de R$ 50 a R$ 50 milhões.

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