MUDANÇAS

Prontos para o mercado de trabalho

Novos alunos de engenharia desenvolvem habilidades como inovação e empreendedorismo

Henrique Hein
03/09/2018 às 08:19.
Atualizado em 22/04/2022 às 12:16
A Facamp conta com laboratório para execução de projetos, desenvolvimento de ideias e novos negócios (Divulgação)

A Facamp conta com laboratório para execução de projetos, desenvolvimento de ideias e novos negócios (Divulgação)

O crescimento acelerado da tecnologia tem provocado uma verdadeira revolução dentro das principais multinacionais de todo o planeta. Das linhas de montagem saem produtos cada vez mais inovadores, competitivos e customizados em curtos períodos de tempo. É o avanço da indústria 4.0, que com tantos recursos disponíveis, também provoca mudanças no perfil dos profissionais de engenharia que estão sendo contratos pelo mercado de trabalho. Hoje, a realidade é nua e crua: um aluno com experiência e conhecimento dessa nova realidade sai muito na frente dos demais. De acordo com Adriana Braga, coordenadora da área de engenharia das Faculdades de Campinas (Facamp), as melhores multinacionais do mercado estão hoje à procura de profissionais que sejam, de fato, capazes de ir além dos conceitos aprendidos em sala de aula. Segundo ela, o aluno de engenharia precisa “saber desenvolver habilidades como inovação, empreendedorismo, agilidade na resolução dos problemas e, acima de tudo, ter capacidade de tirar proveito da tecnologia a favor da empresa”, explicou. A coordenadora disse ainda que as mudanças no mercado de trabalho sempre aconteceram na história da humanidade, mas a internet deu velocidade às inovações, o que torna carreiras obsoletas com mais rapidez. “O diferencial da Facamp é que nós não investimos apenas na boa formação dos nossos alunos. Nós temos uma cargo horária de estudo de mais de 6 mil horas. Para se ter uma ideia, um bom currículo público não chega a 5 mil horas. A gente privilegia uma boa base de conceitos de engenharia, mas também temos parcerias com as maiores multinacionais do mundo, tudo para que nossos alunos possam criar uma rede de contatos e desenvolvam as demandas reais destas empresas. Hoje, mesmo em tempos de crise, 95% dos alunos que se formam na Facamp estão empregados”, comentou. Larissa Dernardi, de 23 anos, estudou engenharia da Facamp. Segundo ela, a metodologia aplicada pela universidade foi fundamental para que ela atingisse o sonho de ser contrata pela Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), há pouco mais de 2 meses. “A verdade que a Facamp me preparou para conseguir a vaga. Saímos das aulas e já colocamos a profissão em prática. A gente faz trabalhos e usa as ferramentas que são utilizadas nas empresas. Quando surgiu a oportunidade, eu estava muito mais preparada que os demais concorrentes, pois sabia exatamente o que eles exigiriam de mim naquele momento”, disse.

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