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Projeto redescobre a história de Campinas

Um total de 34 pessoas participou na manhã de ontem do projeto Campinando, uma proposta de (re) conhecimento de Campinas, de seus monumentos, personalidades e história

Delma Medeiros
26/03/2018 às 08:31.
Atualizado em 23/04/2022 às 07:33
Projeto redescobre monumentos e personalidades (Divulgação)

Projeto redescobre monumentos e personalidades (Divulgação)

Um total de 34 pessoas participou na manhã de ontem do projeto Campinando, uma proposta de (re) conhecimento de Campinas, de seus monumentos, personalidades e história. Promovida pelo Sesc Campinas, a caminhada percorreu vários pontos, mostrando as transformações pelas quais a cidade passou ao longo de seus 244 anos. Este foi o primeiro passeio de uma série que o setor de Turismo Social do Sesc vai promover. O grupo se reuniu às 8h em frente às escadarias da Prefeitura e saiu para a caminhada pela área central, com acompanhamento de guia credenciado pelo Ministério do Turismo. Durante o passeio, foi feita explanação sobre a história de Campinas, reconhecendo os monumentos e personalidades que deixaram seus legados na cultura e na economia. Paralelamente foram dadas orientações básicas de fotografia dentro de um cenário histórico urbano. No final da caminhada, cada participante escolheu três fotos tiradas no percurso para a montagem de um álbum coletivo. Depois de selecionadas, as fotos serão tratadas e reunidas em formato de álbum digital. O percurso percorreu o Largo das Andorinhas, Beco do Inferno, Jóquei Clube, Monumento Túmulo de Carlos Gomes, Marco Zero (Largo do Carmo), Largo do Rosário, Palácio da Justiça, Catedral Metropolitana, Museu da Imagem e do Som (Palácio das Andorinhas) e Igreja São Benedito, com encerramento na Praça Carlos Gomes. “Foi muito bacana essa caminhada. É uma oportunidade não só de conhecer os pontos turísticos, mas também parte da história de Campinas”, avaliou o aposentado Daumir Aparecido das Neves. Ele contou que sempre se questionou porque o arquiteto Oscar Niemeyer, conhecido por suas linhas curvas, projetou o edifício Itatiaia com a fachada reta. “Hoje, passando pelo Beco do Inferno, descobri que a frente do prédio era para o outro lado, na época da construção, e traz sim, as linhas curvas do Niemeyer. Só que com o crescimento da cidade, o beco ficou praticamente desativado e a frente do prédio passou a ser para a Avenida Irmã Serafina. Com isso, a fachada ficou escondida no beco e com um muro tapando parte da visibilidade. Com o progresso esta vista se perdeu. Foi surpreendente”, revelou Neves. A professora Michela Oliveira, apaixonada por fotografia, disse que sempre participa de caminhadas fotográficas promovidas na cidade. “Com o Sesc foi a primeira vez, e gostei muito. Foi tudo bem organizado, do início ao fim, a equipe pensou em todos os detalhes. Essa parte cultural é muito importante. A gente une o útil ao agradável num passeio desse tipo”, afirmou. “Aprender mais um pouco sobre a história de Campinas e fotografar é excelente. Remete à história com o momento atual”, completou Michela. Mais roteiros Sheila Adriani, responsável pelo projeto, explicou que em cada local visitado, foi abordada a parte histórica da cidade. “O projeto é uma oportunidade de alguns participantes reviverem a própria história e abre para outros a possibilidade de novas descobertas. A proposta é interagir cidade e cidadãos.” Dois outros roteiros do projeto Campinando já estão definidos: Arte no Cândido Ferreira (28/4); e História Viva no Cemitério da Saudade (27/5).

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