ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Projeto isenta pedágio a servidores

Segundo o PL, funcionários de várias áreas terão trânsito livre nas rodovias paulistas

Beatriz Maineti/Especial para a AAN
correiopontocom@rac.com.br
01/02/2018 às 22:06.
Atualizado em 22/04/2022 às 09:37

Isenção do pagamento será durante dias úteis da semana, das 6h às 22hr (Cedoc/RAC)

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o Projeto de Lei 775/2016, que prevê isenção do pagamento de pedágios nas rodovias estaduais para funcionários das áreas de saúde e educação da rede pública, estadual ou federal. De acordo com o projeto, dentistas, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e professores serão isentos do pagamento dos pedágios nas rodovias estaduais durante o deslocamento para o trabalho, para valorizar o trabalho dos profissionais. Proposto pelo deputado estadual Márcio Camargo (PSC), o projeto de lei foi aprovado em dezembro de 2017, e agora aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para se tornar lei. A proposta prevê a isenção do pagamento durante os dias úteis da semana, das 6h às 22h, e exigirá um cadastramento do veículo e do servidor. De acordo com o projeto de lei, o funcionário, seja ele da área de saúde ou de educação, terá que comprovar a posse do veículo, além de estarem em dia com suas atividades profissionais. O credenciamento para a isenção será feito através de inscrições, que devem ser liberadas após a sanção do governador. Segundo o deputado Márcio Camargo (PSC), essa medida deve facilitar o trabalho dos funcionários beneficiados. "Isso valoriza os profissionais que se deslocam até outros municípios para colaborar com áreas fundamentais na sociedade, como saúde e educação", afirma o deputado. Os professores da rede pública e estadual comemoram a aprovação. Rosa Maria Gaiola Savian, professora de educação artística na rede pública de Vinhedo, de 51 anos, defende que a medida trará mais benefícios para a classe. "Tenho colegas que se deslocam de outras cidades para dar aulas, e que reclamam do pagamento dos pedágios", conta a professora. Para ela, a lei poderá influenciar novos professores a ingressarem na rede pública e estadual, mesmo que em outras cidades, já que terão uma preocupação a menos quando "já têm que gastar com combustível". Já Ana Lúcia da Conceição Pereira, assistente de coordenação da Escola Municipal Armelinda Espúrio da Silva, de 49 anos, acredita que o projeto de lei é um jeito de valorizar o profissional. "Querem nos reconhecer de uma outra maneira. O certo seria o reconhecimento através do salário, mas, como não dá, querem achar uma outra maneira para nos valorizar", afirmou. Para Casemiro Reis, presidente do Sindimed Campinas e Região, a ideia é boa: "O Sindimed apoia e ficará muito satisfeito se tal medida for adotada. Os médicos de Campinas trabalham em diversas cidades da região e são obrigados a pagar diversos pedágios em seus deslocamentos profissionais, o que onera muito a categoria."  

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