CONSUMO

Projeto da Feira Noturna encontra boa aceitação

Propósito é atender necessidade de quem trabalha durante o dia

Alenita Ramirez
15/09/2018 às 10:21.
Atualizado em 22/04/2022 às 02:38
Experiência integra Programa Setec Empreendedor e começou na Vila Aeroporto, no Distrito do Ouro Verde (Divulgação)

Experiência integra Programa Setec Empreendedor e começou na Vila Aeroporto, no Distrito do Ouro Verde (Divulgação)

Um grupo de feirantes de Campinas expandiu o horário de funcionamento para atender a necessidade do consumidor que não tem tempo durante o dia para fazer as compras de alimentos básicos. É a Feira Livre Noturna. O projeto piloto teve início na última quarta-feira, na Avenida Suaçuna, na Vila Aeroporto, no Distrito do Ouro Verde, mas a intenção da Associação de Feirantes Noturno (Afen) é ampliar para toda a cidade. O projeto foi baseado em exemplos implantados em cidades vizinhas, como Indaiatuba, Jaguariúna, Jundiaí e Estiva Gerbi. Ao menos 20 feirantes integram o programa, desenvolvido pela Serviços Técnicos Gerais (Setec). A feira acontece todas às quartas-feiras, das 17h às 22h. “Esse projeto foi pensado para as necessidades da população. Os hábitos de consumo das pessoas mudaram muito nos últimos anos. As famílias, em sua grande maioria, não têm condições de frequentar as feiras em dias de semana no período da manhã, pois as pessoas estão no trabalho”, disse o presidente da Setec, Arnaldo Salvetti. De acordo com Salvetti, o projeto faz parte do Programa Setec Empreendedor, implantado pela autarquia em julho deste ano, com a finalidade de promover o uso do solo público em benefício da população. O programa conta com três tipos de projetos: Feira Livre Noturna, Feira Comunitária, sendo este o primeiro projeto piloto, lançado em julho no Jardim Bandeira 2, e o Crescer, lançado no final de agosto junto aos permissionários cadastrados. Para implantar o feira livre noturna, a Setec visitou as feiras de cidades vizinhas e também estudou a legislação da cidade destinada a feiras livres e constatou que a lei estabelece regras de funcionamento, no entanto, deixava aberto o horário. "Montamos a associação dos noturnos e decidimos iniciar pela região do Ouro Verde. A aceitação foi maior do que esperávamos. Mais de 500 pessoas passaram pela feira e todos os feirantes venderam. Foi muito bom mesmo”, disse o presidente da Afen, Jimmy Osiro. Atualmente, a feira noturna conta com 20 feirantes, mas a proposta é ampliar o número de associados. Os atuais também atuam na feira livre diurna da cidade. Segundo Osiro, o próximo passo é levar a feira noturna para a região central de Campinas, mas a intenção está sendo analisada. “Estamos pesquisando para ver a aceitação. A feira é sempre colocada em local onde há muita movimentação. Nos tempos atuais, a maioria das mulheres trabalha o dia todo e não tem tempo de ir às compras. Além de atender a necessidade delas, a feira noturna também reúne a família e os jovens” , disse Osiro. Segundo a Setec, além das barracas de frutas, legumes e outros alimentos, também há estudo para inserir atividades de entretenimento para crianças. As bancas são instaladas em locais bem iluminados. 

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