O Projeto Cozinha Ceasa/USF realizou hoje uma aula show com participação dos futuros alunos do curso profissionalizante para cozinheiro
Projeto é voltado para alunos entre 17 e 35 anos em situação de vulnerabilidade social (Divulgação/Ceasa)
O Projeto Cozinha Ceasa/USF realizou na última terça-feira (26) uma aula show com participação dos futuros alunos do curso profissionalizante para cozinheiro da Escola de Cozinha da Ceasa Campinas. Os alunos que participaram do evento foram selecionados junto às instituições Padre Haroldo e Grupo Primavera, que são atendidas pelo Grupo de Solidariedade para Programas de Alimentação (ISA), um dos parceiros do projeto ao lado da Ceasa e da Universidade São Francisco. A aula teve participação especial de chefs e professores da USF, que se empenharam em preparar pratos especiais para o evento. Durante a aula, os alunos puderam entender como será o curso, ministrado a partir de agosto com duração total de um semestre. Lançado em 24 de abril, na Ceasa Campinas, o projeto “Cozinha Ceasa/USF – Alimentação Sustentável ISA” é uma ação pioneira, que busca a qualificação profissional dos participantes com o ensino de técnicas de gastronomia e de higiene na cozinha. O projeto busca inserir pessoas em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho, focando em jovens com idades entre 17 e 35 anos, que demonstraram interesse na área gastronômica. Foram abertas 25 vagas para os interessados em realizar o curso, sendo cinco delas de reserva, caso algum participante não possa realizar o projeto por algum motivo. O projeto, em Campinas, se vale de conceitos do Movimento da Gastronomia social, que vê a gastronomia como agente de mudança social. No Brasil, o movimento acontece com, por exemplo, o projeto Gastromotiva, assim como em diversos outros países, sob a liderança de instituições e grandes chefs. O encontro realizado na terça-feira (26) faz parte de um cronograma de atividades, que contou, também, com uma dinâmica realizada em no início do mês, para que todos os integrantes pudessem interagir e se conhecer, e outra será feita em julho, antes do início efetivo das aulas, em agosto. Ao final do curso, os participantes receberão um diploma. Segundo a coordenadora do ISA, Marina Carolina Loureiro Bacario, o projeto é de extrema importância para o desenvolvimento dos jovens participantes. “São pessoas que, normalmente, não teriam nem a oportunidade de conhecer professores de universidades ou de estarem envolvidos nesse mundo universitário, ou até mesmo de ter registro profissional ou um diploma, como agora eles vão ter”, afirma a coordenadora. Marina Carolina afirma, ainda, que uma das metas ao final do projeto é de inserir ao menos 30% dos alunos no mercado.