CIDADANIA

Professor campineiro integra rede solidária no Haiti

Renato Castro viaja dia para o país, onde ficará 28 dias para dar aulas de esportes para crianças

Rogério Verzignasse
28/06/2013 às 10:37.
Atualizado em 25/04/2022 às 11:01

A rede Salesiana vai promover uma ação solidária, por meio do esporte, com as crianças do Haiti, o país mais pobre da América Central, devastado por um terremoto que matou mais de 300 mil pessoas em 2010. Um dos participantes da missão é o professor campineiro Renato Magalhães Pena de Castro, de 27 anos, que embarca no dia 1ºde julho junto com outros quatro professores selecionados para o projeto. Ele dá aulas de voleibol e de iniciação esportiva no Colégio Liceu Salesiano e, além do aprendizado sobre o esporte, pretende proporcionar às crianças e adolescentes carinho e atenção.

Foto: Gustavo Tilio/Especial para a AAN Renato Castro dá aulas de vôlei e iniciação esportiva no Colégio Liceu Segundo Castro, o projeto denominado Professores sem Fronteiras surgiu de um convite feito pelos padres salesianos que atuam nas escolas e oratórios salesianos do Haiti. Os padres pediram para que alguns educadores brasileiros fossem ministrar aulas de esportes para as crianças e jovens de lá, durante o período de férias. Ele explica que Salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora participam de ações missionárias no Haiti, mas esta é a primeira vez que a Rede Salesiana de Escolas envia educadores para outro país com essa proposta.

No Brasil, o projeto está sendo coordenado pela irmã Adair Sberga, do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Ribeirão Preto. De acordo com o professor Castro, desde que foi sorteado para participar da missão, está em contato com as irmãs que estão no Haiti. “Tem irmãs brasileiras da rede Salesiana que estão lá para ajudar as crianças na parte educacional. Estou com um contato muito grande com elas, que contam suas experiências e dizem que eles estão muito contentes e ansiosos com a nossa ida”, afirmou. O professor vai passar 28 dias no País. “Nós vamos agora para ensinar o esporte, o futebol, que eles tanto amam, além de atividades recreativas”, disse.

Castro também ressaltou a capacidade de socialização do esporte. “Ele motiva, ajuda na socialização, aproxima as pessoas. Tudo isso vamos levar para eles”, explicou. Com as malas quase prontas e as vacinas tomadas como exigem os protocolos, o campineiro disse estar tão ansioso quanto os jovens que o esperam.

“Vejo a missão como um ato de solidariedade, de bondade com essas crianças que estão necessitadas, que não têm um acesso à educação da forma como temos aqui e que têm uma carência muito grande. Parece algo tão distante de nós, tão pequeno, mas tenho certeza de que será uma oportunidade e uma experiência muito prazerosa para eles. Para mim também será um grande aprendizado”, afirmou. “Estou muito contente com a oportunidade de proporcionar esses momentos para eles tão únicos como o que vou estar vivendo”, completou. 

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