LINHA FÉRREA

Pressionada, ALL amplia vigilância contra craqueiros

ALL reforça equipes para coibir craqueiros; reunião definirá ação conjunta com forças policiais

Maria Teresa Costa
26/02/2013 às 07:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:16
Circulação de pessoas dentro da área da ALL será inibida por vigilantes particulares (Cedoc/RAC)

Circulação de pessoas dentro da área da ALL será inibida por vigilantes particulares (Cedoc/RAC)

O diretor de relações institucionais da América Latina Logística (ALL), Pedro Roberto Oliveira Almeida, se comprometeu na segunda-feira (25) com o prefeito Jonas Donizette (PSB) a reforçar a segurança privada ao longo dos trilhos da ferrovia na área central para coibir o uso da região como local de consumo de crack e tráfico de drogas.

Mas, como as equipes de segurança não têm poder de polícia, será necessário um trabalho conjunto com a Guarda Municipal (GM) e a Polícia Militar (PM), cujo plano de ação será montado na próxima semana, informou.

A ALL também se comprometeu a mapear os locais por onde os usuários de droga podem acessar os trilhos e barracões e fechá-los e, como no Verão, época de chuva, o mato cresce mais rápido, a capinação, segundo Almeida, será intensificada.

“Vamos fazer isso o mais rápido possível. A ALL é uma empresa, sem poder de polícia. Não podemos chegar e prender as pessoas. O que podemos é, se constatada a presença de usuário de drogas e traficantes, acionar a polícia”, afirmou.

Na semana passada, a Prefeitura solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) abertura de inquérito para apurar suposta omissão da ALL na gestão da linha férrea. Segundo o secretário municipal Baggio, as áreas de concessão estão sendo utilizadas indevidamente, servindo ao crime. “Ali é uma área pública, concedida à ALL, que está utilizando mal o espaço, que se tornou uma residência mórbida para outras atividades. Os usuários de drogas usam a linha do trem como tráfego para o tráfico, ligando diversos pontos de fornecimento de drogas para a cidade toda”, disse na semana passada ao Correio.

Há um mês, uma equipe do Correio percorreu um trecho do ramal férreo em Campinas e, em um período de uma hora, 35 pessoas, entre elas seis mulheres, entraram na linha do trem para consumir drogas. A maior parte dessas pessoas saiu e voltou mais de uma vez em um curto espaço de tempo.

LEIA MAIS NAS EDIÇÕES DOS JORNAIS DO GRUPO RAC DO DIA 26/02/2013 

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