No Dia da Terra

Prefeitura planta 100 mudas no Parque das Águas

A atividade contou com a participação de 40 alunos da Escola Estadual Antonio da Costa Santos, localizada no Jardim Planalto de Viracopos

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22/04/2019 às 15:06.
Atualizado em 04/04/2022 às 09:12

 Na manhã desta segunda-feira, 22 de abril, Dia da Terra, a Prefeitura de Campinas realizou a primeira atividade resultante do Projeto Cities4Forests (Cidades para as Florestas), com o plantio de 100 mudas de árvores nativas no Parque das Águas, no Parque Jambeiro. A atividade contou com a participação de 40 alunos da Escola Estadual Antonio da Costa Santos, localizada no Jardim Planalto de Viracopos. Todas as árvores serão catalogadas com QR Code. Antes do plantio, os estudantes ouviram a palestra “Campinas +10 “, proferida pelo secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS), Rogério Menezes, no Centro de Educação Ambiental (CEA) Conhecimento das Águas. A formação de um corredor de árvores no caminho entre o CEA Conhecimento das Águas e o Parque das Águas é fruto de uma parceria entre a SVDS, a Secretaria de Serviços Públicos (por meio de Departamento de Parques e Jardins – DPJ) e a Sanasa, gestora do CEA Conhecimento das Águas. Além dos alunos da escola estadual, participaram da iniciativa técnicos da SVDS, membros da Coordenadoria de Projetos e Educação Ambiental, e o vereador Permínio Monteiro, representante da Câmara Municipal de Campinas. Projeto Cities4Forests Em setembro de 2018, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, assumiu, ao lado de 44 cidades (hoje são 52) de seis continentes, o compromisso de conservar e restaurar suas florestas, e de conscientizar seus moradores sobre os inúmeros benefícios das árvores. Com essa iniciativa, o município passou a integrar, como membro fundador, a organização internacional Cities4Forests, pela sustentabilidade nas cidades. De acordo com Rogério Menezes, o projeto representa um apoio das cidades preocupadas com as florestas para combater as mudanças climáticas, proteger as bacias hidrográficas e a biodiversidade e melhorar o bem-estar humano. Segundo ele, florestas próximas, no entorno das cidades, protegem contra enchentes e deslizamentos de terra. Mesmo as áreas florestais mais distantes teriam implicação sobre a vida nos centros urbanos, já que influenciam o clima de forma geral, geram chuvas e abrigam a maior parte da biodiversidade terrestre. O Cities4Forests é um movimento para catalisar apoio político, social e econômico entre os governos municipais e habitantes das cidades para integrar as florestas internas, próximas e distantes nos planos e programas de desenvolvimento. Os participantes compartilham da aspiração de ajudar a reduzir o desmatamento, restaurar florestas (incluindo mais árvores nas cidades) e gerenciar florestas de forma mais sustentável. Compromisso Todas as cidades que integram a Cities4Forests estão comprometidas a entender e avaliar sua dependência e seus impactos em árvores e florestas. Preocupam-se também em engajar e conscientizar a população sobre os benefícios das florestas, comunicar o que as pessoas podem fazer para causar um impacto positivo e trabalhar em conjunto com outros órgãos governamentais para melhorar a saúde de suas florestas. Outro pacto é com a inovação, aproveitando o potencial das florestas para atingir metas climáticas, garantir o fornecimento de água limpa, reduzir o escoamento de águas pluviais, melhorar a saúde pública e oferecer oportunidades de lazer. Os signatários do compromisso têm, também, a incumbência de agir e implementar novas ferramentas, políticas locais, programas de voluntariado, investimentos e contratações públicas para cumprir esses objetivos. Progredir. Devem, ainda, envolver-se nos três níveis da Cities4Forests (florestas internas, próximas e distantes); e compartilhar, dividir percepções, experiências e inovações para inspirar ambição e mobilizar ação entre cidades do mundo todo. A Cities4Forests é gerenciada por WRI, Pilot Projects e REVOLVE. As cidades que se juntam à iniciativa podem aproveitar o conhecimento e apoio técnico dessas organizações para medir sua cobertura florestal e avaliar locais estratégicos para o plantio de árvores com o máximo benefício. Podem também obter qualificação técnica para solicitar financiamento para o plantio de árvores; orientação sobre onde obter financiamento para proteger áreas fluviais ou restaurar regiões degradadas; além de apoio na elaboração de diretrizes sustentáveis para a aquisição de madeira, materiais de construção e produtos de papel; e assistência para assegurar créditos de carbono legítimos, que mantenham as florestas em pé. No Brasil, além de Campinas, são signatários do compromisso os municípios de Belo Horizonte, São Paulo e Salvador.

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