ESTRUTURA

Prefeitura doa área para construção de sede da PF

Terreno fica na Av. Carlos Grimaldi e soma 14 mil metros quadrados

Inaê Miranda
26/11/2013 às 12:01.
Atualizado em 24/04/2022 às 21:33

Um terreno de 14 mil metros quadrados na Avenida Carlos Grimaldi foi doado formalmente pela Prefeitura de Campinas à União para a construção da primeira sede própria da Polícia Federal (PF) na cidade.O local foi a solução encontrada para o impasse que envolveu a primeira tentativa de doação, de uma área no Lago do Café. Depois das críticas de ambientalistas, o novo endereço foi sugerido pela Promotoria do Meio Ambiente. A PF não informou um prazo para início da construção, mas o projeto de lei complementar estabelece cinco anos para que se dê a destinação prevista à área.Em Campinas desde 1984, a PF funciona em um prédio alugado na Rua Bernardo José Sampaio, na Vila Itapura. O delegado titular da Polícia Federal em Campinas, Sebastião Augusto Pujol, informou que, a partir da assinatura, terá condições jurídicas para solicitar recursos para as obras. “Existe uma postulação feita há dois anos, com uma destinação de R$ 20 milhões, mas vamos ter que reativar”, disse Pujol.Há mais de cinco anos, a PF pleiteava uma sede. Projeto preliminar prevê a construção de um prédio de cerca de 6 mil metros quadrados.O prefeito Jonas Donizette (PSB) ressaltou a localização estratégica. “Além da população de Campinas, as cidades vizinhas usam esses serviços. Por isso, escolhemos uma área que fica lindeira a uma das rodovias para facilitar o acesso”, disse. “Agora depende da União colocar esse dinheiro no orçamento, o que acredito que deva acontecer no próximo ano.”O novo terreno foi indicado pelo promotor José Roberto Albejante. “A gente foi convidado a participar de audiência pública na Câmara sobre a instalação da nova sede da Polícia Federal numa área do Lago do Café, que era uma área de lazer, intensamente arborizada, bairro estritamente residencial, já consolidado. E havia sérios questionamentos. O papel do Ministério Público não foi outro senão noticiar a existência de espaço alternativo que poderia ser objeto de estudos para que partes visitassem e se houvesse interesse levar o projeto adiante e foi o que aconteceu”, afirmou.

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