MANUTENÇÃO

Prefeitura deve finalizar muro ainda esta semana

Coordenadoria Setorial do Patrimônio acompanha reparo

Agência Anhanguera de Notícias
22/08/2018 às 07:48.
Atualizado em 22/04/2022 às 16:14
Paredão delimita espaço do Complexo Ferroviário Central da Fepasa, tombado como patrimônio culturalr
 (Thomaz Marostegan/Especial para AAN)

Paredão delimita espaço do Complexo Ferroviário Central da Fepasa, tombado como patrimônio culturalr (Thomaz Marostegan/Especial para AAN)

A recomposição de cerca de 6 metros de um muro e parte da calçada a sua frente na Rua Francisco Teodoro nº 750, na Vila Industrial, em Campinas, deve ser finalizada até a próxima sexta, segundo a Prefeitura. Em nota, a Secretaria de Serviços Públicos informou também que o poste situado na parte interna do terreno já foi consertado. Os trabalhos estão sendo realizados com acompanhamento da Coordenadoria Setorial do Patrimônio. Isso, devido ao paredão integrar uma área remanescente, delimitando seu espaço, do Complexo Ferroviário Central da antiga Ferrovia Paulista (Fepasa), tombado como patrimônio cultural do município em 2014. A avaria na construção ocorreu na noite do dia 4 deste mês. Na oportunidade, uma árvore desabou destruindo um quiosque, que vendia lanches, e também parte do muro. A Serviços Técnicos Gerais (Setec), autarquia da Prefeitura responsável pela administração e fiscalização do comércio em solo público, informou que o estabelecimento está devidamente cadastrado e em dia com suas obrigações. Atendendo a um pedido do comerciante, a Setec confirmou também que concedeu três meses de isenção na taxa mensal. O proprietário da banca justificou que utilizará o período para se reorganizar e voltar ao trabalho. O recinto interno delimitado pelo muro serve de base e garagem da MB Engenharia e Meio Ambiente, que presta serviço à Prefeitura há quatro anos, realizando a manutenção de arborização, plantio de árvores e varrição manual de vias. Apesar dos danos causados no passeio público, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) não identificou nenhum impacto a rede de água e esgoto. Jurandir Zullo, pesquisador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas A Agricultura da Unicamp, explicou logo após o acontecimento que, segundo a Escala de Beaufort, padrão mundial que classifica a intensidade dos ventos, é necessária uma corrente de ar de 89 km/h para arrancar uma árvore. No horário da ocorrência, a maior velocidade registrada pela Clima Tempo, no Aeroporto de Viracopos, foi de 11km/h. Ele relembrou também que no dia da ocorrência, sequer choveu na cidade.

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