causas naturais

Prefeitura confirma morte no Bosque do leão Lineu

A informação foi confirmada ontem pela Prefeitura, mas a morte do felino ocorreu em 10 de junho passado

Gilson Rei
10/10/2020 às 09:12.
Atualizado em 27/03/2022 às 23:09
O Leão Lineu chegou ainda filhote e viveu durante 15 anos no Bosque (Cedoc/RAC)

O Leão Lineu chegou ainda filhote e viveu durante 15 anos no Bosque (Cedoc/RAC)

O leão Lineu — um dos animais mais queridos do público no zoológico do Bosque dos Jequitibás de Campinas — morreu por causas naturais, associadas à idade. A informação foi confirmada ontem pela Prefeitura, mas a morte do felino ocorreu em 10 de junho passado, quando o bosque estava fechado para o público, em função da pandemia de Covid-19. O sumiço de Lineu no Bosque foi sentido por alguns frequentadores que começaram a visitar novamente o local a partir do final de agosto, quando houve a reabertura ao público. Porém, as pessoas não tinham informação se o animal estava doente, se teria morrido ou se estava apenas dormindo demais em sua jaula nos horários de abertura ao público. A Prefeitura não deu a notícia sobre a morte de Lineu e ontem alguns leitores do Correio procuraram pela reportagem para indagar sobre o paradeiro do leão. Ao ser questionada, a Prefeitura confirmou a notícia. Informou que o animal estava bem de saúde e que dois meses antes de morrer, Lineu vinha perdendo a vitalidade gradativamente. Lembrou também que o felino viveu 15 anos, dentro do tempo médio de vida dos leões. Lineu passou os seus 15 anos no Bosque dos Jequitibás porque veio para o recinto de Campinas alguns meses depois de nascer em cativeiro, no Parque Ecológico Engenheiro Cid Almeida Franco, no início de 2005, em Americana. O felino foi transferido para Campinas no dia 3 de maio daquele ano. No zoológico do Bosque dos Jequitibás, Lineu viveu ao lado da leoa Nala. Ainda há outros felinos além da Nala, uma fêmea de onça parda, denominada Selina, e uma jaguatirica com nome de Kyria. A Prefeitura informou que todos os animais que vivem no Bosque são acompanhados e tratados por profissionais especializados, como biólogo, veterinário e tratadores, que garantem as boas condições dos ambientes, da alimentação nutritiva e balanceada, da saúde e demais cuidados que necessitem. Segundo a Prefeitura, o Bosque tem um papel de educação ambiental e recebe grupos, além do público em geral, para aprender sobre a vida silvestre. Também recebe animais feridos ou maltratados, encaminhados pela Polícia Ambiental, para que sejam reabilitados.

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