Em decorrência da greve dos caminhoneiros, o gás de cozinha tem se esgotado rapidamente nos estabelecimentos que ainda dispõe de estoque
Postos de revenda de gás de cozinha estão vazios (Daniel de Camargo)
Em falta em muitas revendedoras, em decorrência da greve dos caminhoneiros, que nesta terça (29) completa nove dias, o gás de cozinha tem se esgotado rapidamente nos estabelecimentos que ainda dispõe de estoque. A unidade da Consigaz situada na Av. Dr. Ângelo Simões, no Jardim Leonor, em Campinas, recebeu 300 botijões na noite de ontem, segundo o atendente Pedro Ferreira Queiroz. Cada botijão custa R$ 65 ao consumidor, que pode pode levar no máximo duas universidades. Desde a abertura do comércio hoje, a movimentação tem sido intensa e estoque está quase no fim. Ferreira afirma não ter previsão de quando receberá outra carga. Vilma Abreu, dona de casa de 66 anos, foi com a filha ao local - porque o carro está parado em sua residência, sem combustível, mas afirma que tem gás em casa, porque se preveniu. A idosa afirma que este item não pode faltar e demonstra apreensão com as incertezas sobre o reabastecimento de modo geral.