VIOLÊNCIA

Porteiro morre após ser baleado dentro de guarita de condomínio

Ninguém viu os autores do crime, mas o sistema de segurança do local registrou o momento em que dois homens chegaram na guarita e um deles atirou sem dizer nada

Alenita Ramirez
25/04/2015 às 17:33.
Atualizado em 23/04/2022 às 15:31
Segundo moradores, o porteiro trabalhava no local havia nove meses - desde a inauguração do condomínio (Alenita Ramirez)

Segundo moradores, o porteiro trabalhava no local havia nove meses - desde a inauguração do condomínio (Alenita Ramirez)

O porteiro Paulo Henrique Teixeira Batista, de 20 anos, morreu na madrugada de deste sábado (25) após ser baleado no braço enquanto trabalhava no condomínio Caiapó III, no Jardim Carlos Lourenço, em Campinas. O tiro atingiu o braço direito, atravessou e atingiu o pulmão. Ninguém viu os autores do crime, mas o sistema de segurança do local registrou o momento em que dois homens chegaram na guarita e um deles atirou sem dizer nada. Em seguida, a dupla saiu correndo.  Segundo moradores, o porteiro trabalhava no local havia nove meses - desde a inauguração do condomínio. Ele não tinha passagem criminal e, segundo familiares, trabalhava em dias alternados. "Ele não tinha inimizades e saiu feliz para trabalhar)", disse a irmã, uma adolescente de 15 anos. Ela e a mãe estavam na sacada da casa da família, que fica a cerca de 500 metros do condomínio, e ouviram tiros. No primeiro momento, elas acharam que eram de rojões. Pouco tempo depois o chefe dele apareceu e avisou que o jovem tinha sido baleado. Batista foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Mario Gatti, mas morreu duas horas depois. Segundo moradores, foram feitos ao menos sete disparos, mas só um atingiu a vítima. O porteiro foi enterrado na tarde deste sábado no Cemitério dos Amarais.

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