garantir o voto

População madruga para votação

Para garantir o voto em Campinas muitas pessoas madrugaram no domingo na fila em frente as escolas eleitorais

Daniela Nucci
daniela.nucci@rac.com.br
07/10/2018 às 13:59.
Atualizado em 06/04/2022 às 17:16

Para garantir o voto em Campinas muitas pessoas madrugaram no domingo na fila em frente as escolas eleitorais. Com a esperança de um Brasil melhor, a aposentada Elizabeth Iyoshida, de 63 anos, foi a primeira votante do maior colégio eleitoral de Campinas, o Colégio Pio XII, no Bosque, com 8.887 eleitores para 22 seções. A aposentada chegou às 7h25, acompanhada de sua irmã, Satsie, de 70 anos, que vota na Escola Estadual Francisco Glicério, no Centro, onde as duas iriam logo em seguida. Uma fila com mais de 40 pessoas se formava em frente ao colégio por volta das 7h30. Apesar do número de pessoas, o começo de votação foi bem tranquilo no local. "Acordamos às 6h para virmos votar juntas. É um compromisso muito importante. Hoje é um dia em que o País tem que mudar para um Brasil melhor e que entre um presidente que se preocupe mais com o povo e não em ficar rico como a maioria faz" , disse Elizabeth. Também a postos como primeiro da "fila" , o casal aposentado Henrique Barsotini, de 80 anos, e Carmem Rubio, de 79 anos, se preparou para mais uma eleição e chegou cedinho na fila, como faz em todos os anos. "Acordamos ás 5h da manhã, tomamos café, caminhamos e viemos votar, tudo de mãos dadas porque ela sofre de labirintite. São 58 anos de casamento e um dá força para o outro, ainda mais num momento como esse. Não somos obrigados a votar. É uma pena que nosso candidato não terá chance de vitória, mas mesmo assim estamos aqui" , disse Henrique, que chegou, por volta das 7h30, com a esposa na escola. Duas horas e meia antes de abrir os portões da Escola Estadual Dom Barreto, no bairro Ponte Preta, o agricultor Francisco Idevaldo, de 48 anos, também já estava aguardando para cumprir a obrigação do voto para depois ir direto ao trabalho. "Cheguei às 6h30 para justificar meu voto com medo de pegar fila. Sou do Ceará e moro há três meses em Campinas. Trabalho aqui perto e por isso vim mais cedo para não me atrasar" , contou Idevaldo, que trabalha numa churrascaria próximo ao local de votação. Atrás dele, cerca de 50 pessoas já estavam esperando para também poder votar e ficar com o dia livre. O colega de fila, o aposentado Irineu Gudin, de 77 anos, chegou por volta das 7h20 e repetiu o mesmo horário dos outros anos de eleição. "Gosto de chegar cedo para votar e depois voltar para a casa com a sensação de dever cumprido. Tenho esperança que o Brasil tem jeito e vamos torcer para isso" , comentou Gudin. A secretária Maria das Dores, de 54 anos, também chegou cedo, por volta das 7h30, para depois aproveitar o domingo após o compromisso com as urnas. "Depois de votar quero descansar em casa e curtir o domingo com a minha família. Já fiz minha obrigação e agora vou aproveitar o dia e torcer para que meu candidato vença e o Brasil melhore para todos nós" , comentou Maria das Dores.

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